domingo, 24 de novembro de 2019
Crise Econômica Atual e o Processo de Desindustrialização no Brasil
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A DITADURA MILITAR E A VOLTA DO CONSERVADORISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRA- ARTIGO
A DITADURA MILITAR E A VOLTA DO
CONSERVADORISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRA
David Diogo Gadelha da silva
(1)
beatriz de Jesus dos Santos
Mayane Ratés
Yasmin Bonfim
Emily Karoline
Wesley silva
João Gabriel
Yuri Oliveira (2)
Wagner Aragão Teles
beatriz de Jesus dos Santos
Mayane Ratés
Yasmin Bonfim
Emily Karoline
Wesley silva
João Gabriel
Yuri Oliveira (2)
Wagner Aragão Teles
Resumo
Esse artigo tem como
objetivo vincular a Ditadura Militar, conhecido por ser um governo
totalitarista opressor. E a volta do
conservadorismo no Brasil, que se destaca por gerar repercussões na política e
no comportamento do povo brasileiro na atualidade. Para que isso aconteça, o artigo ira abordar
todos os aspectos da do governo totalitarista militar, serão visados desde os
antecedentes, até o fim de mesma, serão citados os objetivos dos militares,
seus planos, suas atitudes, e sua estrutura política, assim como os grupos que
apoiavam o golpe, e conseqüentemente aqueles que desaprovavam esse governo. Após
completo todo o contexto histórico, será explicado todo o significado de
conservadorismo, visando estabelecer um equilíbrio entre a influência dos conservantistas
no passado, e na atualidade, serão observadas também, as principais semelhanças
entre as ideologias conservadoras na Ditadura Militar, e no governo atual, já
que, na atualidade, grupos conservantistas geram discussões, e tomam atitudes
preocupantes, assim como no regime militar.
Palavras-chave:
controle; opressão; poder; influencia; totalitarismo.
This article aims to link the military dictatorship,
known to be an oppressive totalitarian government. And the return of
conservatism in Brazil, which stands out for generating repercussions on the
politics and behavior of the Brazilian people today. For this to happen, the
article will address all aspects of totalitarian military rule, will be
targeted from the background to the end, will be cited the objectives of the
military, their plans, their attitudes, and their political structure, as well
as the groups that supported the coup, and consequently those that disapproved
of this government. After completing the whole historical context, the full
meaning of conservatism will be explained, aiming to establish a balance
between the influence of conservatists in the past, and nowadays, the main
similarities between conservative ideologies in the military dictatorship and
in the current government will be observed. , as conservative groups nowadays
generaté discussions and take worrying attitudes, just as in the military
regime.
Keywords: control;
oppression; power; influence; totalitarianism.
Após
Jânio Quadros deixar o poder, vários fatores tentaram influenciar para que o
vice-presidente João Goulart não chegasse ao poder, sendo considerada uma
ameaça aos conservantistas que, por muitas vezes influenciavam para que, não
houvesse mudança no governo, já que mudanças poderiam significar a inovação do
governo e o fim da política pelas idéias da família, e que muitas vezes também
poderia significar o fim do privilegio das Elites dominantes da época. ninguém ameaça
a política estes empecilhos iam, desde militares, até políticos que eram contra
a política varguista de Goulart, e preservavam a política antiquada. Os mesmo receavam
que, com Goulart no poder, as possibilidades da implantação de um governo
socialista aumentassem. Já que o modelo varguista tinha, como principal
característica, a inovação e o populismo, que iam contra os conceitos políticos
já estabelecidos, que beneficiavam apenas uma parcela do povo, as consideradas
“Elite” Brasileira. No entanto, após várias discussões, foi estabelecido um
acordo entre os dois lados, o acordo faria com que João Goulart assumisse o
poder, no entanto, teria de ser sobre um sistema parlamentarista, onde, toda
decisão tomada pelo presidente, teria de ser aprovado pelo parlamento, o que
reduziu quase que por completo os poderes exercidos pelo então presidente João
Goulart.
Com isso, em setembro de 1961, João Goulart assumir o poder, seu primeiro ato foi marcar um plebiscito para o ano de 1965, que tinha como objetivo, dar ao povo o direito de escolha entre, o sistema parlamentarista, ou um sistema presidencialista.
Com isso, em setembro de 1961, João Goulart assumir o poder, seu primeiro ato foi marcar um plebiscito para o ano de 1965, que tinha como objetivo, dar ao povo o direito de escolha entre, o sistema parlamentarista, ou um sistema presidencialista.
Goulart no poder e os conflitos sociais:
O
governo de João Goulart (ou Jango) como era conhecido, se caracterizou, principalmente,
problemas na economia que iam desde aos déficits na balança comercial, até o
crescimento de movimentos sociais, que abalaram, desde a economia, até os
grupos políticos que iam desde os trabalhistas, até os conservantistas, que
visavam modificar e garantir seus direitos mediante as novas exigências de
Goulart.
destacavam-se entre movimentos sociais, o movimento dos trabalhadores rurais, que eram liderados por Francisco Juião, com objetivo de conseguir os direitos trabalhistas, e a reforma agrária. Neste mesmo período, se manifestava o movimento estudantil, que se que influenciava diretamente nas decisões políticas, se organizando em sindicatos como o CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores).
O resultado desses movimentos em prol do progresso, foi à oposição dos conservantistas, ou conservadores, estes que eram formados, em sua maioria, pela elite industrial e os grandes donos de terras, assim como alguns membros da igreja, que almejavam a política tradicional, já que, beneficiava, quase que inteiramente, os mesmos. Este grupo, juntamente com associados estrangeiros, criou órgãos como o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação a Democracia), que tinham características anticomunistas, sendo assim, fazia criticas severas as decisões socioeconômicas e político-sociais do governo Jango.
Uma das principais ferramentas utilizadas pelos conservantistas, eram os jornais, e os livros e panfletos de caráter exclusivamente reprovador ao governo de João Goulart. Eles investiam também em políticos contrários aos métodos de Goulart, com objetivo de desestabilizar o modo operante do governo Jango.
Graças às muitas exigências, e ao crescimento de movimentos sociais gerado pelas massas, Goulart foi capaz de antecipar a data do plebiscito para 1963, onde, por decisão do povo, Goulart conseguiu plenos poderes, deixando o sistema parlamentarista, e adotando ao seu governo um sistema presidencialista.
Assim que assumiu o limite de seus poderes presidenciais, Goulart iniciou uma serie de reformas trabalhistas e políticas, que geraram uma serie de paralisações, que mais tarde resultariam no fim de seu mandato. Entre essas reformas estavam o plano trienal, que tinha como objetivo por um fim na inflação, no entanto, este mesmo plano foi visto de forma negativa por grupos de esquerda, por não atingirem metas mais radicais nos direitos trabalhistas, assim como foi visto de forma negativa pelos grupos de direita, que afirmavam que, as atitudes tomadas por Goulart tinham referências socialistas. No entanto, as reformas que definiram o fim do governo de João Goulart, foram conhecidas como, Reformas de Base, que influenciariam na área trabalhista, dando fim às disputas de terra, ajudando assim, um grande número de agricultores sem-terra. As mudanças influenciaram também na política, pois Goulart definiu que, o voto não seria privado apenas para as elites militares, industriais, ou os grandes donos de terras, mas também para analfabetos, assim como para soldados de baixa patente. Outras características eram em sua maioria, nacionalistas a criação de concessionárias e refinarias nacionais, que iam contra os conceitos definidos pelos conservantistas locais, resultando em respostas manifestantes das elites agrárias e industriais. Dentre essas manifestações, a que a que mais gerou impacto social foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que levou a rua cerca de 500 mil pessoas, no dia 19 de março de 1964, em São Paulo, repercutindo nas cidades de Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e em Bandeirantes (PR). Esse movimento serviu como suporte para o golpe militar, que em 1º de Abril de 1964, dispôs João Goulart do poder, sob suspeita de apoiar o socialismo no Brasil, com isso, João Goulart se refugiou no rio grande do sul, e mais tarde, se exilou no Uruguai.
destacavam-se entre movimentos sociais, o movimento dos trabalhadores rurais, que eram liderados por Francisco Juião, com objetivo de conseguir os direitos trabalhistas, e a reforma agrária. Neste mesmo período, se manifestava o movimento estudantil, que se que influenciava diretamente nas decisões políticas, se organizando em sindicatos como o CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores).
O resultado desses movimentos em prol do progresso, foi à oposição dos conservantistas, ou conservadores, estes que eram formados, em sua maioria, pela elite industrial e os grandes donos de terras, assim como alguns membros da igreja, que almejavam a política tradicional, já que, beneficiava, quase que inteiramente, os mesmos. Este grupo, juntamente com associados estrangeiros, criou órgãos como o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação a Democracia), que tinham características anticomunistas, sendo assim, fazia criticas severas as decisões socioeconômicas e político-sociais do governo Jango.
Uma das principais ferramentas utilizadas pelos conservantistas, eram os jornais, e os livros e panfletos de caráter exclusivamente reprovador ao governo de João Goulart. Eles investiam também em políticos contrários aos métodos de Goulart, com objetivo de desestabilizar o modo operante do governo Jango.
Graças às muitas exigências, e ao crescimento de movimentos sociais gerado pelas massas, Goulart foi capaz de antecipar a data do plebiscito para 1963, onde, por decisão do povo, Goulart conseguiu plenos poderes, deixando o sistema parlamentarista, e adotando ao seu governo um sistema presidencialista.
Assim que assumiu o limite de seus poderes presidenciais, Goulart iniciou uma serie de reformas trabalhistas e políticas, que geraram uma serie de paralisações, que mais tarde resultariam no fim de seu mandato. Entre essas reformas estavam o plano trienal, que tinha como objetivo por um fim na inflação, no entanto, este mesmo plano foi visto de forma negativa por grupos de esquerda, por não atingirem metas mais radicais nos direitos trabalhistas, assim como foi visto de forma negativa pelos grupos de direita, que afirmavam que, as atitudes tomadas por Goulart tinham referências socialistas. No entanto, as reformas que definiram o fim do governo de João Goulart, foram conhecidas como, Reformas de Base, que influenciariam na área trabalhista, dando fim às disputas de terra, ajudando assim, um grande número de agricultores sem-terra. As mudanças influenciaram também na política, pois Goulart definiu que, o voto não seria privado apenas para as elites militares, industriais, ou os grandes donos de terras, mas também para analfabetos, assim como para soldados de baixa patente. Outras características eram em sua maioria, nacionalistas a criação de concessionárias e refinarias nacionais, que iam contra os conceitos definidos pelos conservantistas locais, resultando em respostas manifestantes das elites agrárias e industriais. Dentre essas manifestações, a que a que mais gerou impacto social foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que levou a rua cerca de 500 mil pessoas, no dia 19 de março de 1964, em São Paulo, repercutindo nas cidades de Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e em Bandeirantes (PR). Esse movimento serviu como suporte para o golpe militar, que em 1º de Abril de 1964, dispôs João Goulart do poder, sob suspeita de apoiar o socialismo no Brasil, com isso, João Goulart se refugiou no rio grande do sul, e mais tarde, se exilou no Uruguai.
O inicio do regime
militar e a promulgação dos Atos Institucionais
Após
o golpe de 1964, o Brasil se encontrava sobre o governo provisório de Ranieri
Mazilli, que esteve no poder por apenas sete dias, já que, o congresso
nacional, sobre inflencia militar, resolveu eleger indiretamente, ou seja, sem
influencia do povo brasileiro, o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco
como presidente do Brasil. Sua eleição serviu como garantia para que os
militares pudessem aplicar um governo novo, totalitarista e opressor, que
resultaria no controle absoluto da sociedade brasileira.
Mediante
ao inicio do regime militar, uma serie de leis foram estabelecidas, com intuito
de garantir que, nenhum órgão público, ou movimento social influenciasse nas
decisões do governo, essas leis ficaram conhecidas como AIs (Atos
Institucionais), sendo o primeiro deles, aplicado no dia 9 de abril de 1964,
serviu parar solidificar o regime militar no Brasil, e tinha entre suas
exigências, a cassação dos direitos todos que eram contra o regime, essa
exigência se perpetuou por 10 anos, foi consolidada também a eleição indireta
para o cargo de presidente, e a suspensão dos direitos da população brasileira.
Seis meses após o primeiro AI, foi lançado o AI-2, juntamente com o Ato
Complementar nº 4, que exigia o fim dos partidos políticos, e iniciava a
criação de dois novos partidos, sendo um deles de extremo apoio ao regime,
conhecido como ARENA, e o outro,
a favor da redemocratização do país, sendo assim, prejudicado com as exigências
impostas pelo regime militar.
alguns anos mais tarde foi lançado o Ato Institucional nº 5, que exigia o fechamento do congresso nacional, e o fim de garantias legais e constitucionais ao povo brasileiro.
alguns anos mais tarde foi lançado o Ato Institucional nº 5, que exigia o fechamento do congresso nacional, e o fim de garantias legais e constitucionais ao povo brasileiro.
Conseqüências do regime
militar na sociedade brasileira, repressões e resistências ao regime:
Diante
tantas exigências aplicadas pelos militares, a sociedade brasileira se via cada
vez mais oprimida pelo regime, que estabelecia de forma cada vez mais agressiva
seu poder totalitário, que se caracterizou em sua grande parte, por propagandas
ideológicas aplicadas juntamente com a censura, e tinham como objetivo
principal a exclusão de acesso as informações que fossem contra o patriotismo
aplicado pelo sistema Militar, impedindo que o público brasileiro tivesse
acesso as reais informações sobre o comportamento do governo para com a
população.
A preocupação do governo era tanta, que em janeiro de 1970, foi aplicado um decreto-lei nº 1077, que proibia a divulgação de toda e qualquer obra artística ou cultural que fosse contra ou ameaçasse a segurança do país, neste mesmo período, os militares ordenavam a publicação de cartazes, jornais, e peças, e outros atrativos que engrandecesse cada vez mais os ideais do governo militar ao publico.
A ditadura também se caracterizou por suas respostas agressivas a todos aqueles que eram o contra Regime, e ficaram marcados principalmente por seqüestros, torturas, e, em muitos casos, assassinatos daqueles que, segundo o regime, eram contra o regime. A resposta a forte repressão militar, se tornou perceptível durante o ano de 1964, quando vários grupos estudantis, apoiados pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) resolveram então encorajar o povo, por meio da arte de protesto, que visava, de forma não violenta, expor a população, a real situação social do país, de forma que não fosse perceptível aos militares, a oposição dos artistas, neste período se destacaram cantores de MPB como Elis Regina e Edu Lobo, assim como os cantores de Rock nacional como Raul Seixas, que tinham como características de suas musicas o protesto, e a rebeldia adolescente, com intuito de movimentar a população a ser mais ousada em relação ao Regime Totalitarista.
Outra área que se impôs ao regime, foram os cinemas, que abordavam o povo brasileiro sobre situações de miséria, pobreza e diversas situações de humilhação, abordando assim, o modo de vida resultante do Regime Militar. Neste período, houve grande apoio da imprensa a oposição, mesma imprensa que apoiou o golpe de 1964, tinha sofrido severas censuras e repressões que, iam, desde o recolhimento dos jornais, e cancelamento de emissoras de jornais, até a prisão de editores de jornais, os resultados dessa censura foram às bancas de jornal independentes, que tinham como objetivo passar ao povo, toda noticia que era censurada pelo Regime. No entanto, o movimento social que chamou mais atenção, ficou conhecido como A Passeata dos Cem Mil em 26 de junho de 1968, que contou com lideres do movimento estudantil, professores, escritores, músicos, entre outros que eram contra os abusos de poder acometidos pelos militares, movimento que ocorreu após a morte de um estudante por militares em um restaurante, o movimento ocorreu no Rio de janeiro, e contou com cerca de cem mil pessoas.
além dos movimentos pacifistas, houve também aqueles que visavam desestabilizar o governo por meio da violência, as chamadas resistências armadas, que ocorreram entre os anos de 1969 e 1974, e contava com participantes dos mais variados grupos, desde trabalhadores do campo, operários e estudantes, todos sob a ideologia esquerdista, e que, com o tempo acabaram criando grupos guerrilheiros conhecidos por se dividir entre subgrupos de ação e de apoio, ou seja, enquanto alguns eram experientes com armas e explosivos, e organizavam planos de invasão e seqüestros, os grupos de apoio por sua vez, tratavam de enviar informações falsas, e armazenamento de equipamentos. Estes grupos se localizavam tanto nas áreas urbanas, quanto nas áreas rurais, no entanto, nas áreas rurais, as guerrilhas tinham como foco principal, encorajar os trabalhadores rurais a se juntarem a causa.
A preocupação do governo era tanta, que em janeiro de 1970, foi aplicado um decreto-lei nº 1077, que proibia a divulgação de toda e qualquer obra artística ou cultural que fosse contra ou ameaçasse a segurança do país, neste mesmo período, os militares ordenavam a publicação de cartazes, jornais, e peças, e outros atrativos que engrandecesse cada vez mais os ideais do governo militar ao publico.
A ditadura também se caracterizou por suas respostas agressivas a todos aqueles que eram o contra Regime, e ficaram marcados principalmente por seqüestros, torturas, e, em muitos casos, assassinatos daqueles que, segundo o regime, eram contra o regime. A resposta a forte repressão militar, se tornou perceptível durante o ano de 1964, quando vários grupos estudantis, apoiados pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) resolveram então encorajar o povo, por meio da arte de protesto, que visava, de forma não violenta, expor a população, a real situação social do país, de forma que não fosse perceptível aos militares, a oposição dos artistas, neste período se destacaram cantores de MPB como Elis Regina e Edu Lobo, assim como os cantores de Rock nacional como Raul Seixas, que tinham como características de suas musicas o protesto, e a rebeldia adolescente, com intuito de movimentar a população a ser mais ousada em relação ao Regime Totalitarista.
Outra área que se impôs ao regime, foram os cinemas, que abordavam o povo brasileiro sobre situações de miséria, pobreza e diversas situações de humilhação, abordando assim, o modo de vida resultante do Regime Militar. Neste período, houve grande apoio da imprensa a oposição, mesma imprensa que apoiou o golpe de 1964, tinha sofrido severas censuras e repressões que, iam, desde o recolhimento dos jornais, e cancelamento de emissoras de jornais, até a prisão de editores de jornais, os resultados dessa censura foram às bancas de jornal independentes, que tinham como objetivo passar ao povo, toda noticia que era censurada pelo Regime. No entanto, o movimento social que chamou mais atenção, ficou conhecido como A Passeata dos Cem Mil em 26 de junho de 1968, que contou com lideres do movimento estudantil, professores, escritores, músicos, entre outros que eram contra os abusos de poder acometidos pelos militares, movimento que ocorreu após a morte de um estudante por militares em um restaurante, o movimento ocorreu no Rio de janeiro, e contou com cerca de cem mil pessoas.
além dos movimentos pacifistas, houve também aqueles que visavam desestabilizar o governo por meio da violência, as chamadas resistências armadas, que ocorreram entre os anos de 1969 e 1974, e contava com participantes dos mais variados grupos, desde trabalhadores do campo, operários e estudantes, todos sob a ideologia esquerdista, e que, com o tempo acabaram criando grupos guerrilheiros conhecidos por se dividir entre subgrupos de ação e de apoio, ou seja, enquanto alguns eram experientes com armas e explosivos, e organizavam planos de invasão e seqüestros, os grupos de apoio por sua vez, tratavam de enviar informações falsas, e armazenamento de equipamentos. Estes grupos se localizavam tanto nas áreas urbanas, quanto nas áreas rurais, no entanto, nas áreas rurais, as guerrilhas tinham como foco principal, encorajar os trabalhadores rurais a se juntarem a causa.
A influência da
Ditadura Militar na economia do Brasil:
Uma
das primeiras atitudes tomada pelos militares, quando chegaram ao poder, foi
modificar a estrutura econômica do país, visando inovar a estrutura capitalista
do país, começou então a investir em multinacionais, com objetivo melhorar a
infraestrutura brasileira, isso resultou em um “milagre econômico”, que se
caracterizou no aumento e investimentos estrangeiros no país, assim como a
adesão de produtos duráveis, como automóveis, e obras como a Usina hidrelétrica
de Itapu, e a ferrovia transamazônica. No entanto, a quantidade de empréstimos
que o governo tinha tomado para si, resultou no aumento da divida externa do
Brasil, divida esta, que se intensificou no ano 1973, com o inicio da crise do
petróleo, se tornando um problema, pois a maior parte do combustível utilizado
no Brasil era importada do exterior, e por conta da divida já existente, acabou
se tornando quase impossível conseguir novos empréstimos para comprar
combustíveis. Essa divida resultou na desvalorização da moeda brasileira, já
que, o governo estava exportando mais, e lucrando menos. Houve também o aumento
da inflação, gerando menos poder aquisitivo aos trabalhadores, pois os salários
tinham diminuído, e o preço dos produtos continuava em seu auge, tamanha divida
chegou ao ápice em 1980, com o aumento absurdo da inflação, resultando no fim
do “Milagre Econômico”.
Após
a crise do petróleo, o governo começou a se reformular, sobre as mãos de
Ernesto Geisel, que reduziu a censura e repressão durante seu governo, e dizia
que esse processo deveria ser visto como uma brecha que seria criada de forma
lenta, gradual e segura, de forma que, essa abertura não deixasse a entender
que o governo militar iria ceder seu poder para a redemocratização. no entanto,
esse processo de abertura teve uma serie de pros e contras, pois assim como havia
aqueles que apoiavam essa mudança (como o Ministro-chefe da Casa Civil Golbery
de Couto Silva), havia militares que desaprovavam a mudança, por temerem a
volta de um regime democrático, estes militares eram participantes de ala
militar conhecida como “ linha dura” que
tinha como função a parte repressiva da ditadura tida como “aparelhos”
repressivos, e defendia o método repressivo adquirido pela mesma.
estes mesmos militares, recorreram à violência por muitas vezes, ao acharem que a oposição estava se tornando uma ameaça maior ao governo, suas aparições violentas destacaram-se em 1974, após as eleições parlamentares que, resultaram na vitoria da oposição, conseqüentemente, os militares perseguiram e torturando militantes sob acusação de comunismo, mostrando ao povo uma ação conservadora e violenta, que resultou na morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1976.
estes mesmos militares, recorreram à violência por muitas vezes, ao acharem que a oposição estava se tornando uma ameaça maior ao governo, suas aparições violentas destacaram-se em 1974, após as eleições parlamentares que, resultaram na vitoria da oposição, conseqüentemente, os militares perseguiram e torturando militantes sob acusação de comunismo, mostrando ao povo uma ação conservadora e violenta, que resultou na morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1976.
O caso Herzog e o fim
da Ditadura Militar:
Após
as eleições parlamentares, o jornalista Vladimir Herzog foi convocado ao DOI-CODI
(Departamento de Operações de Informação- Centro de Operações de Defesa
Interna), no dia 25 de outubro, para esclarecer sobre sua participação nas
eleições, no entanto, durante o interrogatório, Herzog foi torturado de forma
severa, o que acabou ocasionando em sua morte, esse caso repercutiu no
movimento social que ocorreu uma semana após a morte de Herzog, na Catedral da
S, que contou com cerca de 8 mil pessoas.
O
fim da ditadura se tornava cada vez mais inevitável, com o abuso excessivo de
poder do presidente Geisel, que mesmo apoiando o plano inicial de abertura na
política, ainda receava o crescimento do MDB (Movimento Democrático
Brasileiro).
como resultado dessa desconfiança, Geisel aplicou uma serie de propostas de cunho eleitoral, com objetivo de garantir a continuidade de seus poderes governamentais, tais como a indicação de senadores, assim como a eleição indireta de governadores, e a ampliação de seu mandato para seis anos, a fim de prolongar seu tempo no poder. No entanto, Geisel continuou seu plano de diminuição das exigências iniciais da ditadura, que resultaram no fim dos Atos Institucionais aplicados em 1964.
como resultado dessa desconfiança, Geisel aplicou uma serie de propostas de cunho eleitoral, com objetivo de garantir a continuidade de seus poderes governamentais, tais como a indicação de senadores, assim como a eleição indireta de governadores, e a ampliação de seu mandato para seis anos, a fim de prolongar seu tempo no poder. No entanto, Geisel continuou seu plano de diminuição das exigências iniciais da ditadura, que resultaram no fim dos Atos Institucionais aplicados em 1964.
A lei de anistia e a
redemocratização do Brasil:
Com
o fim do governo de Geisel, que foi substituído pelo general João Batista, que
deu continuidade aos planos de Geisel de democratização do país, iniciando em
1979, a lei que definiu a redemocratização do Brasil, conhecida como Lei da
Anistia, essa lei, concedeu perdão total a todos que, segundo a ditadura, eram
contra o governo, e, consequentemente, concedeu o mesmo, a todos aqueles que
eram denominados agentes repressores a serviço do governo. Com isso, muitos dos
artistas, músicos e políticos que se refugiaram fora do pais, retornaram ao
Brasil.
Resquícios da
ditadura, eleições diretas e indiretas:
Após o fim dos Atos Institucionais, ocorreram
as primeiras eleições diretas para o cargo de governador, em 1982, onde o
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) venceu em quatro estados, o
que levou ao PDT eleger Leonel Brizola no Rio de Janeiro. Isso acarretou no
movimento dos opositores, que decidiram então, protestar a favor das eleições
diretas para presidente. No entanto, em 1985, ocorreram as candidaturas para presidente,
onde, de um lado, havia os Militares, que tinham como aliado o deputado Federal
Paulo Maluf, e de outro, a oposição, que contava com o vereador de Minas
Gerais, Tancredo Neves, que, por fim dos votos, venceu as eleições indiretas
para presidente, e se tornou o primeiro presidente civil em 21 anos depois da
Ditadura Militar.
Aspectos
conservantistas de antes da ditadura militar:
A
influência dos grupos conservantistas no Brasil durante a ditadura influenciou
bastante em decisões como o golpe de 1964, no entanto os ideais conservantistas
tinham sido adotados muito antes do sistema democrático, tendo um período histórico
mais antigo que a ditadura. Os ideais conservantistas foram inicialmente
adotados no Brasil, no período Imperial, como resposta aos grupos liberais
criados para desestabilizar o governo. Alguns anos depois, ainda no período
imperial, se criou o primeiro partido conservantista, conhecido como Partido Conservador,
que se baseava nos ideais deixados pelos Caramurus (grupo conservador imperial,
que visava o retorno de Dom Pedro ao Brasil, com objetivo de restabelecer uma
monarquia mais firme ao Brasil, no período de 1831). O Partido Conservador se
formou em 1836. Esses partidos conservadores deram aos grupos futuros, uma base
para se formularem. As ideologias conservadoras influenciaram não apenas no
período da Ditadura, como também no período Pós-Ditadura ou período de redemocratização,
onde vários conservadores participantes da Academia Brasileira de Letra
escreveram, e se pronunciaram a fim de expor o pensamento conservador na
política. Entre eles estava o pensador José Guilherme Merquior, assim como o critico literário Wilson Martins.
A Pós-Ditadura contou também, com historiadores como João Camilo de Oliveira
Torres, este escreveu obras como Os Construtores do Império, onde eram feitas
referencias aos primeiros modos de conservadorismo brasileiro.
O conservadorismo e a atualidade:
O pensamento conservador, esta presente no
Brasil, resultante de um fator histórico, que atualmente, encontrou modos
diversificados de se manifestar, sendo adotado por diversos grupos, que defendem os conceitos mais primordiais da
sociedade, mantendo como alicerce os aspectos da família tradicional, que
segundo o costume, é formada por um pai, uma mãe e descendentes. Mantendo
também preservação cultural, tais como os módulos de educação tradicional, e a
alto-valorização da igreja, pondo em pauta os valores, mas “antiquados” da
sociedade. Destacam-se entre os aspectos conservantistas, os discursos que
segregam os costumes tradicionais, dos novos costumes, que apóiam tudo aquilo
que, segundo eles, vai contra os valores da igreja e da família,, como por
exemplo, a aprovação de famílias formadas por casais homossexuais, ou a
aprovação do abordo, exigências que, normalmente são de cunho liberal, que, e
tido como principal empecilho nos objetivos conservantistas, por contrariarem
toda a ideologia conservadora.
Na atualidade, os discursos conservantistas
têm repercutido grandes mudanças em diversos aspectos sociais, desde os
movimentos sociais e liberais, ate decisões importantes do governo. Esses
discursos repercutem na internet, web jornais, e outros meios de comunicações.
As intensificações do conservadorismo no governo atual:
O
conservadorismo atualmente vem tomando forma e se encaixando na sociedade
voltando aos velhos costumes do tradicionalismo, com o passar dos anos esses
pensamentos diminuíram, mas continuaram fincadas como raízes no povo
brasileiro, com o liberalismo tomando forma e poder grupos opositores lutam
contra o liberalismo incentivando pessoas que defendem o conservadorismo que
uma família tradicional é a melhor escolha. A homofobia no Brasil é uma prova,
pois brasileiros não aceitam outros tipos de sexualidade oprime o que é
diferente levando a agressão que pode levar até a morte, à tortura é um
pensamento conservador requerido no tempo da ditadura, pois todos que não
seguirem as regras impostas pelo militarismo eram torturados ou mortos, essas
ideologias se seguem até hoje, pois a sociedade exclui ou mata a maioria das
pessoas que fogem do padrão exigido pela sociedade tradicionalista. O líder do
governo da atualidade pretende privar nossos jovens da classe média e baixa de
cursar uma faculdade impondo taxas mensais qual não posso pagar assim a classe
alta pode garantir vagas. Uma pessoa de classe média e baixa não poderia
cursar, pois não possui renda, a renda salarial de uma pessoa de classe média
baixa não ultrapassa 1,5 de um salário mínimo (análise de 2014), a desigualdade
de renda vem diminuindo com o passar dos anos, mas ainda existem lugares no
Brasil que são muito pobres. Na época do militarismo apenas pessoas brancas de
classe alta poderia cursar possui renda para isso, pois o governo ditatorial
considerava as pessoas de classe média e baixa a bactéria da humanidade, com os
avanços tecnológicos em pleno século XXI ainda encontramos pensamentos
conservadores e arcaicos, assim tirando as oportunidades de milhares de jovens
quem sonha em se profissionalizar na profissão desejada. A família tradicional
que possui um pensamento conservador impostos pelos seus pais que adquiriram no
tempo da ditadura militar, se mantém até hoje formando famílias infelizes, pois
são manipuladas como fantoches das regras do governo. Um Youtuber postou quatro
vídeos, um pessoal, outro sobre família, outro sobre raça e o último sobre
nação, o vídeo mais visto foi o da família. A sociedade brasileira está presa
em um pensamento mesquinho acostumados com o tradicionalismo passado de geração
em geração, assim ignorando o que acontece no país. Isso foi conseqüência do
militarismo que privava o povo de informações, tomando para si todas as
decisões, pois considerava o povo incapaz de votar e de fazer suas próprias
escolhas assim censurando a realidade para outros países. E quem era contra
isso eram torturadas, as sementes plantadas na época da ditadura ainda estão
brotando em plena atualidade em forma de homofobia, racismo e violência o
pensamento conservadorista ainda tem grande influência sobre muitos
brasileiros.
Referências Bibliográficas:
Crise Econômica Atual e o Processo de Desindustrialização no Brasil
Crise Econômica Atual e o Processo de Desindustrialização no Brasil
Carlos Felipe Levandovoshi
Santana 3º CM
Ellen Ionara de Lima Pereira- 3º CM
Jefferson Mota Barbosa- 3º CM
Lucas Maurício
Penalva Oliveira Castro-3º CM
Wagner Aragão
Resumo
O processo de desindustrialização
é um fenômeno já previsto como parte do processo espontâneo do desenvolvimento
econômico de um país, representa a última etapa deste desenvolvimento e se
inicia quando o país, já desenvolvido economicamente, alcança um determinado
nível de renda per capita. A desindustrialização atinge toda a economia de um
país, principalmente o setor industrial, sendo observada quando há uma queda da
participação do emprego e da produção industrial no total nacional ou quando há
uma mudança na relação entre a elasticidade-renda da demanda por produtos
industrializados e a elasticidade-renda da demanda por serviços. Embora seja um
processo natural nos países desenvolvidos, a desindustrialização tem sido
observada, também, nos países em desenvolvimento. Para estes últimos, a
desindustrialização pode ocasionar efeitos negativos sobre a indústria nacional
e a economia. Neste trabalho, foram utilizados modelos econométricos para
verificar se existem evidências de desindustrialização na economia brasileira
através do emprego e do valor agregado da indústria e da elasticidade-renda da
demanda por produtos industrializados. Os resultados mostram que, embora haja
uma redução da participação do emprego industrial e do valor agregado da
indústria nos últimos anos, os modelos não mostraram existir evidências de
desindustrialização no emprego dessas variáveis. Por outro lado, a análise da
elasticidade-renda da demanda, ela apresentou evidências de desindustrialização
nas indústrias.
Palavras-chave: Desindustrialização; indústria;
desenvolvimento econômico; emprego industrial.
Introdução
Todas as informações apresentadas nesse artigo, foram
baseadas em estudos acadêmicos e notícias jornalísticas, agrupadas e divididas
em tópicos que abordam a crise internacional com seu começo nos Estados Unidos
e como afetou a economia global, em especial ao Brasil também questões como
recessão e inflação e como estas estão intrínsecas são poder de compra da
população e do poder de ação do governo além da dívida interna e externa do
país que é confundida como o fator principal do retrocesso na indústria e
economia.
Crise internacional
No início da década de 90, a partir de 1993 o preço dos
imóveis nos Estados Unidos começou a subir continuamente, formando a famosa
“bolha imobiliária”, isso ocorre quando os preços são inflados artificialmente,
quando algum ativo passa a valer muito mais do que seu valor real. O surgimento
da "bolha" se deu quando o governo americano, querendo garantir a
liquidez do mercado, criou duas empresas paraestatais. Estes bancos garantiam a
liquidez do mercado imobiliário comprando a hipoteca dos bancos com dinheiro
público. Os bancos paraestatais começaram a vender títulos no mercado para
investidores. Assim começa uma “bola de neve” no mercado quanto mais
empréstimos o banco dava, mais o paraestatal comprava e vendia para
investidores e novamente podia dar um novo empréstimo, confiados na intervenção
do governo caso houvesse precisão em algum momento; algo aparentemente
perfeito. No final dos anos 90, com o estouro da bolha, e em 2001 com o
atentado de 11 de setembro (Ataque as Torres Gêmeas) as coisas foram tomando
proporções inimagináveis. Então, com medo de uma crise, o governo baixou as
taxas de juros a níveis nunca vistos antes; 1% ao ano. E com o dinheiro
colocado na economia, os bancos passaram a dar mais empréstimos. Todos esses
fatores fizeram com que o preço dos imóveis disparasse absurdamente. Então, boa
parte do consumo dos Estados Unidos passou a girar no preço dos imóveis,
passaram a se garantir no aumento do preço indefinido dos imóveis. Desta forma
passou-se a elevar o número de produção industrial; roupas, carros, artigos de
luxo, muitas outras coisas também e isso foi se juntando a “bolha”. Foi
investido muito dinheiro, em muitos setores baseado em informações erradas que
se recebia da “bolha”, dinheiro esse ilusório que o governo estava lançando na
economia. Com tudo isso, o componente que gerou essa crise internacional foi
que os bancos nacionais não eram mais os donos da hipoteca, nem mais o Fannie
Mae e o Freddie Mac que eram estatais, eles haviam vendido os títulos para
bancos no mundo inteiro, ou seja, os devedores passaram a dever para bancos do
mundo todo, atingindo assim outros países. Esse problema foi causado pelas
agências de classificações de risco dos Estados Unidos, tendo este três
principais agências de risco para ativos, são estas a Moody's, Standard &
Poor's, e a Fitch, essas três formavam um cartel garantido pelo próprio governo
americano, como o mercado era regulado por este, nenhum concorrente conseguia
entrar e essas agências ficavam sozinhas, sofriam as pressões da política
americana, dificilmente essas agências classificariam como de risco os ativos
vendidos por empresas diretamente ligadas ao governo. Os bancos faziam pacotes
de hipotecas e vendiam como investimento e colocavam as hipotecas dos grupos
subprime no meio dos pacotes e as agências classificavam como o melhor e mais
seguro tipo de investimento, ou seja, houve uma fraude financeira na avaliação
de riscos. Bancos da França, Alemanha e do mundo inteiro compraram esses
pacotes achando que eram seguros, assim, a “bolha” estava em todo o mundo, não
apenas nos Estados Unidos pois os preços dos imóveis começaram a desabar e como
num “efeito dominó”, foi caindo uma coisa atrás da outra. No final de tudo, os
próprios bancos eram os maiores investidores, as pessoas que pegaram imóveis no
intuito de valorização futura, aquelas mesmas pessoas que pegaram crédito
duvidoso (subprime), passaram a abandonar os imóveis deixando que o banco se
apropriasse, imóveis esse que não valiam nem perto do preço da hipoteca. Os
bancos precisavam agora vender várias casas com mais ofertas e menos procura.
Os títulos também se desvalorizaram, milhões tentando se desfazer dos títulos
ao mesmo tempo, os correntistas, com muito medo começaram a tirar seus
dinheiros dos bancos, a quebra de grandes bancos do país; se espalha a crise
financeira pelo mundo. Essa recessão global resultou numa queda acentuada do
comércio internacional, no aumento do desemprego e na queda dos preços das
commodities. O crédito fácil e a propagação de um investimento “subprime” pelo
mundo todo foi a principal razão da crise financeira de 2008. Bancos passaram a
emprestar dinheiro a pessoas que não tinham condições de pagar. Os critérios
eram baixíssimos para pegar empréstimo, pessoas desempregadas e sem renda,
ainda assim tinham seus créditos aprovados. Muitas pessoas adquiriram o
“subprime”. Os bancos faziam pacotes de hipotecas (CDO) e vendiam como
investimento e colocavam as hipotecas dos grupos subprime no meio dos pacotes
com cliente de bom histórico de pagamento. Os compradores achavam estarem
fazendo um ótimo negócio por conta dos autos juros. Estes não sabiam que tipo
de dívidas estavam comprando, pois, as agências de classificações de risco dos
Estados Unidos, tendo estas três principais agências de risco para ativos a
Moody's, Standard & Poor's, e a Fitch, estas garantiam que eram excelentes
e seguros investimentos. A partir de 2004, vendo que os sinais de crise tinham
passado, o tempo do atentado, a bolha da internet, então o governo começou a
aumentar os juros a patamares normais, em 2006, quando juros dos Estados Unidos
voltou para a casa de 5% ou 6% aproximadamente, começaram a haver os primeiros
sinais de crise, os preços dos imóveis começaram a estabilizar ou até cair,
logicamente, com os juros mais altos menos pessoas passariam a pegar
empréstimos, havia menos liquidez nesse mercado, menos compradores, e os preços
pararam de subir. Com tudo isso, o componente que gerou essa crise
internacional foi que os bancos nacionais não eram mais os donos da hipoteca,
nem mais o Fannie Mae e o Freddie Mac que eram estatais, eles haviam vendido os
títulos para bancos no mundo inteiro. O problema é que os devedores não pagaram
suas dívidas e começaram a dar calote no banco; passaram a abandonar os imóveis
deixando que o banco se apropriasse, imóveis esse que não valiam nem perto do preço
da hipoteca. Os bancos precisavam agora vender várias casas com mais ofertas e
menos procura. Os títulos também se desvalorizaram, milhões tentando se
desfazer dos títulos ao mesmo tempo, os correntistas, com muito medo começaram
a tirar seus dinheiros dos bancos, a quebra de grandes bancos do país; se
espalha a crise financeira pelo mundo. Essa recessão global resultou numa queda
acentuada do comércio internacional, no aumento do desemprego, na queda dos
preços das commodities. Como essas dívidas não se restringiu aos bancos dos
Estados Unidos e estavam nas mãos de bancos e fundos de investimentos do mundo
todo, houve um efeito dominó no mercado. A crise foi marcada pela queda do
banco americano Lehman Brothers. A partir disso os Estados Unidos e outros
países, incluindo o Brasil (sendo esse um dos últimos a sentir os efeitos da
crise global), entraram em recessão. O Brasil que passava por um período de
prosperidade por conta dos altos preços dos commodities, impulsionado pela
crescente demanda da China. Por conta da
crise, este passou a ter mais oferta que demanda, pois a crise reduziu o
consumo de países no exterior. Isso levou a uma desaceleração do crescimento
brasileiro. Sobe a taxa de desemprego, principalmente sobre os jovens, e muitas
empresas faliram. Os efeitos da crise de
2008 foram sentidos no mundo todo durante anos. O impacto da crise não foi
igual para todos os países, alguns sentiram mais, especialmente os mais
desenvolvidos e outros menos, os em desenvolvimento. Até hoje, nove anos depois,
o nível de emprego em vários países não retornou aos patamares anteriores à
crise.
Crise de 2014/2017
Do fim dos anos 90 até o início de 2012 houve um crescimento
substancial no preço das commodities no mercado internacional, por conta da
crescente demanda chinesa. Um período de prosperidade para o Brasil já que este
depende da exportação de matérias-primas e produtos agrícolas para manter sua
economia. As exportações para o país asiático cresceram quatro vezes mais que
as exportações totais entre 2000 e 2010, com destaque para soja, café, minério
de ferro e petróleo. Este bateu recorde histórico de US$ 140,73 o barril em 3
de julho de 2008. Em 2010, o país registrou o maior avanço do PIB em 20 anos
quando a economia brasileira cresceu cerca de 7,5%, porém, o estímulo ao
consumo no governo Lula não foi acompanhado pelo crescimento na produtividade.
Em 2011, as exportações brasileiras alcançaram o recorde de US$ 256 bilhões,
14% do Produto Interno Bruto (PIB). A China estava como o maior parceiro
comercial do Brasil. O IBGE comparou o
Brasil com outros 16 países, e foi constatado que o ritmo de expansão do Brasil
só perdia para China (10,3%) e Índia (8,6%). Superando, no entanto, a taxa de
crescimento de países como Coréia do Sul (6,1%), Japão (3,9%), EUA (2,8%), e a
da região da zona do euro (1,7%); a maior alta registrada desde 1986 segundo
informou o IBGE. Ainda assim, com a
economia crescimento, uma taxa anual per capita de 0,8%, o Brasil vem passando
por uma desindustrialização nos últimos 40 anos (1970/2010), afirma o
economista Luiz Carlos Bresser Pereira. Um breve resumo de seu argumento é que
a indústria que representava cerca de 25% do PIB nos anos 1970, quando o Brasil
estava em forte ascensão, passou a representar 11%. Esta desindustrialização, por
sua vez, decorreu da baixa taxa de investimento tanto do setor público quanto
do setor privado. O investimento público foi vítima da crise fiscal dos anos
1980 associada à conjunta crise da dívida externa. A crise fiscal transformou
uma elevada poupança pública em falta de recursos. O investimento privado, por
sua vez, se manteve baixo, porque o governo, passou a incorrer em déficits em
conta corrente e a financiá-los com entradas de capitais dizendo que estava
adotado a política de crescimento com poupança externa. Este fato mais a
abertura comercial realizada em 1990 que implicou desmontar o mecanismo que
neutralizava a “doença holandesa”, tornou a taxa de câmbio apreciada no longo
prazo; o que inviabilizou o investimento no setor industrial; argumenta
Bresser. Após o boom econômico, Brasil desde o segundo trimestre de 2014, o
país entra em recessão técnica, formalizada pelo Comitê de Datação do Ciclo
Econômico (Codace) da Fundação Getúlio Vargas. Houve um retrocesso no produto
interno bruto (PIB) por dois anos consecutivos. O produto per capita brasileiro
caiu cerca de 9% entre 2014 e 2016. A economia decresceu em cerca de 3,8% em
2015 e 3,6% em 2016. A crise se instaurou e gerou desemprego. Este atingiu seu
auge em março de 2017 com uma taxa de 13,7%, o que representava 14,2 milhões de
brasileiros desempregados. No primeiro
trimestre de 2017, houve uma elevação no PIB do Brasil de 1% em relação ao
quarto trimestre do ano anterior, sendo o primeiro aumento após oito quedas
trimestrais consecutivas. Todavia, o crescimento registrado marcou apenas o fim
da recessão técnica, o que não significa o fim da crise. Prossegue a alta taxa
de desemprego e ainda havia dúvidas quanto ao futuro da economia, especialmente
após diversos escândalos políticos, algo que também contribuiu para o
agravamento da crise.
Desaceleração da economia chinesa e queda no preço dos
commodities:
Uma causa externa é apontada como um fator relevante a crise,
e esta é a desaceleração da economia chinesa por razão da crise. O Brasil tinha
commodities para a exportação, porém, o país que era o principal importador dos
produtos deste estava em crise, se estava em crise, reduziu-se as importações,
se as importações foram reduzidas, o Brasil tinha mais commodities para venda
do que consumidores, e, assim funciona o mercado, a lei da oferta e da procura,
mais muita oferta e pouca demanda gera uma queda nos preços dos produtos. Os
preços das commodities sofreram em 2008 sua maior retração de cinco décadas. A
demanda por energia, metais e grãos despencou no segundo semestre do ano, em
decorrência da recessão. A gasolina caiu 59%, o cacau subiu 31%, a maior alta
dentre os produtos monitorados pelo indicador. Açúcar, ouro e suínos em pé
foram as únicas demais commodities a registrar altas. Os contratos futuros de
gasolina recuaram para US$ 1,0082 o galão (de 3,785 litros) para US$ 3,631 após
11 de julho de 2007 ter alcançado seu recorde. O preço do petróleo despenca de
US$ 140,73 dólares em 3 de julho de 2008 para US$ 33 dólares em 24 de dezembro
de 2008.
Crise política:
Há um travamento da economia brasileira que é mais decorrente
dos seus problemas internos do que da crise internacional. Há alguns fatores
agravantes e estes são: a crise fiscal, hídrica e a Operação Lava Jato. A crise
internacional foi de grande influência na crise de 2014 no Brasil, no entanto,
uma crise fiscal gerou agravo na crise financeira. O governo na tentativa de
equilibrar as contas públicas, afetadas por gastos elevados e também pela queda
na arrecadação tributária causada pela recessão, tenta cortar despesas. Ao
mesmo tempo, o Brasil estava vivendo uma crise política que impacta a economia
e a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff paralisa
as ações que poderiam melhorar o cenário econômico. Em 12 de maio de 2016, o
Senado Federal afastou Dilma Rousseff da presidência por 180 dias.
Imediatamente, seu vice Michel Temer assumiu temporariamente o cargo. Em 31 de
agosto, o Senado fez o julgamento final e removeu Dilma do cargo em caráter
definitivo. Temer logo se envolveu em polêmicas devido a seus ministros que
estavam sendo investigados na Operação Lava Jato, bem como ele próprio. A falta
de chuvas também conduziu o Brasil a uma situação difícil. A crise hídrica
trouxe sérias consequências econômicas e sociais. Em várias áreas, como na
geração de energia elétrica, no abastecimento das cidades, e na agricultura. Também,
um outro fator de agravo foi a Operação Lava Jato. O setor de construção também
foi afetado na tentativa de coibir a corrupção. Houve uma paralisação nas obras
de infraestrutura. Sem obras, a cadeia industrial e de serviços ligada à
construção pesada e ao setor de óleo e gás parou de gerar emprego e renda. Sem
investimentos, o Produto Interno Bruto (PIB) encolhe. A Lava Jato destruiu de
1% a 1,5% do PIB, por ano. Significa que o recesso de 3,8% em 2015 e de 3,6% em
2016 poderiam ter sido mais leves. O impacto da Lava Jato no PIB pode passar de
140 bilhões.
Inflação e recessão brasileira
A Dívida externa do Brasil é todo aquele compromisso de dívida
que foi assumido pelo país perante agentes externos. Esses compromissos são
reconhecidos pela moeda estrangeiras. Os débitos são reconhecidos por agentes
que investem no Brasil para obterem um retorno, que é o juro da dívida. A
origem da dívida externa remonta o ano de 1824, mas, somente na ditadura a
dívida deu o seu maior salto, entre as décadas 1960 e 1980. A dívida se
estabilizou somente depois dos governos FHC e Lula. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no
Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a
casa dos 100 bilhões. A Dívida Externa Brasileira, atualmente, é a segunda
maior entre os países subdesenvolvidos. Fica dividida entre dívida pública e
privada. A dívida externa brasileira alcançou o valor de 312,8 bilhões de
dólares, no término de 2012 e teve um crescimento de 6,24% em relação ao ano
anterior. Na época foi adquirida uma dívida no valor de três milhões de libras
esterlinas, ficando conhecido depois como “empréstimo português”. No início, o
valor serviria para cobrir despesas do período colonial. Mas, na prática,
significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento de nossa independência.
Em 1829, surgiu um novo empréstimo, que entrou para história como o “ruinoso”,
tudo aconteceu como uma forma de cobrir parcelas não pagas de uma dívida
anterior. Quando houve o fechamento do empréstimo o Brasil só recebeu 52% do
acordado. Os 48% restantes serviram para cobrir os juros da dívida anterior.
Dois empréstimos foram considerados importantes durante o período de império
(1843 e 1852), para pagamentos de débitos relativos ao primeiro empréstimo,
saudado completamente apenas em 1890. A dívida foi aumentando durante a chamada
republica do “café com leite”. Analisando tudo, percebermos que, o intuito foi
à necessidade de garantir os privilégios da elite. Houve suspensão da dívida
por 13 anos quando o Presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou para
Inglaterra para negociar pessoalmente com os banqueiros. Com isso, o Brasil
garantiu um novo empréstimo. “Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas
das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses”. “Em 1906
surgiu uma nova dívida graças ao início da “Política de Valorização do Café”.
Foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas
Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior,
comprariam e estocariam excedente da produção de café”. Depois de muito se
falar sobre o fim da dívida externa em 2008, o que houve na verdade foi uma má
interpretação da seguinte frase: “o Brasil deixou de ser um país devedor para
ser tornar um país credor”. Isso só queria dizer que pela primeira vez as
reservas internacionais, tornaram-se maiores que a dívida externa brasileira. A
Dívida Interna do Brasil é a soma de todos os débitos assumidos por alguém
junto a credores residentes no próprio país. Essa dívida pode ser normalmente
de qualquer um, mas, quando se fala, de “dívida interna”, se refere aos débitos
do governo seja ele federal (inclusive o Banco Central), estadual, municipal, e
também às estatais. Quando o valor desse
custo supera o das receitas, o governo só tem três alternativas: emitir papel
moeda, aumentar a carga tributária ou lançar títulos. A década de 1980 foi
marcada pelos elevados níveis de inflação, planos econômicos maus sucedidos,
taxas de juros reais negativas; o que dificultava o endividamento por títulos
públicos, explicando o nível constante da dívida interna no período. Em 1990,
durante o governo Fernando Collor, o Brasil experimentou uma grande abertura
econômica acompanhada de um processo de privatização. Esse processo foi marcado
pela substituição da divina externa para dívida interna. Todo o ajuste que foi
feito na década de 1990 teve como resposta também a absorção de dívidas de
Estados e municípios pelo Governo Federal. Durante o período entre 1994 e 2006,
a política econômica, apesar do indiscutível êxito em estabilizar os preços,
resultou também em um elevado aumento do endividamento público. Para os
economistas, o endividamento interno foi alavancado como consequência da
política econômica implementada, a qual combinou elevadas taxas de juros e
câmbio valorizado e, como a política cambial não foi mantida, a dívida atrelada
sofreu com os impactos. Recentemente no Brasil, estava acontecendo um enorme
aumento da dívida interna, isso aconteceu por causa de juros e custos da
política monetária e cambial e não por causa de investimentos com bens ou
serviços. Em 2015, o Tesouro Nacional chegou a declarar que a dívida pública (dívida
interna mais dívida externa) havia alcançado os R$ 2,6 trilhões. A Dívida
Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim de 2018 entre R$ 3,78 trilhões e R$
3,98 trilhões, Depois de encerrar 2017 acima da barreira de R$ 3,5 trilhões e
em nível recorde. Atualmente, ainda não existe um limite formal para o
endividamento da União. Porém, tal limite já foi discutido várias vezes e ainda
pode vir a ser aprovado pelo Congresso.
O que é Inflação?
A inflação é definida
como o aumento generalizado dos preços, ou seja, quando vários produtos
aumentam ao mesmo tempo. Em outras palavras, é a desvalorização da moeda.
Percebemos isso quando analisamos o que comprávamos a dez anos atrás com 10
reais, hoje em dia não compramos mais a mesma quantia de produtos, não conseguimos
mais exatamente por causa da inflação que cresce a cada ano.
Como a inflação
aumenta?
A inflação está ligada
diretamente ao crescimento econômico do país. Um bom exemplo é quando se tem
muito dinheiro circulando, e a econômica vai bem, a população tende a consumir
mais, e esse autoconsumo faz do que os produtos acabem mais rápido e os estoques
fiquem esgotados e consequentemente os preços aumentam gerando a inflação. Pois
assim reduz o poder de compra da população, fazendo com que consumam menos.
Assim percebemos como que a inflação está ligada ao crescimento econômico do
país. Isso quer dizer que a inflação é boa? De certa forma, a resposta é sim,
quando se tem um bom equilíbrio, para que os preços não aumentem demais gerando
uma hiperinflação. Cabe ao governo controlar isso.
Como o governo
"controla" a inflação?
O IBGE através do programa IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo) feito exatamente para calcular por mês as despesas que as
famílias tiveram, com base no que elas consumiram. Essa pesquisa chama-se POF
(Pesquisa de Orçamentos familiares). Ao identificarem esse aumento no consumo o
governo toma providências para minimizar a amplitude do crescimento econômico,
pois quanto maior o crescimento maior é o impacto que que a inflação vai sofrer
com as crises. Um dos meios é utilizar uma política fiscal e monetária, em que
o governo aumenta os impostos e dificultam os bancos a emprestaram dinheiro
para a população, isso freia o consumo e faz com que a inflação se estabilize.
Recessão:
A recessão e
caracterizada por dois trimestres consecutivos da diminuição do PIB do país. O
PIB (Produto Interno Bruto) é uma medição de quanto a economia cresceu. Ou
seja, a recessão diz respeito à uma efetiva contração na economia. Exemplo de
recessão são as que passamos no início da crise econômica iniciada em 2014 a
economia contraiu-se ver se 3,8% em 2015 3 3,6% em 2016 E se o país não está produzindo
rendas as coisas ficam muito ruim gerando estragos econômicos como por exemplo
a grande taxa de desemprego que afetou milhões de brasileiros.
Desindustrialização no Brasil
Conceito de Desindustrialização:
A desindustrialização é um evento econômico onde tanto
o emprego industrial quanto a produção da indústria sofrem
uma retração. Essa queda se dá em proporção ao emprego total e ao PIB,
respectivamente. Como o próprio nome sugere, a desindustrialização é o
contrário da industrialização. A Desindustrialização é definida como um
processo de mudança social e econômica causada pela redução ou a eliminação da
capacidade industrial de um País ou região. Um bom exemplo é a crise que
ocorreu no Brasil, que afetou maior parte das indústrias que atuavam em uma
grande intensidade na região, como o Polo Petroquímico, assim causando
fechamento de algumas empresas e desemprego em massa.
O que poderia causar a desindustrialização:
Às causas da
desindustrialização podem surgir de uma série de variáveis e eventos econômicos
como: Taxa de câmbio valorizada: torna o produto importado mais interessante
que o nacional. Abertura econômica mal planejada: pode levar a falência de
muitas empresas que ainda não se encontram em condições de competir no mercado
internacional. Doença holandesa: é um fenômeno de mercado que ocorre
quando a exportação de produtos naturais pode prejudicar a produção
manufatureira. Inflação: Encarece o preço de bens de capital necessários para
equipar as indústrias. Redirecionamento para outros setores econômicos: evento
muito característico em países desenvolvidos. Alta produtividade na indústria:
leva a uma redução no preço do produto manufaturado e consequentemente reduz a
participação do setor industrial na economia. Segundo Rowthorn e Ramaswany, a
desindustrialização pode ser causada por fatores internos ou externos. Os
fatores internos seriam como uma mudança na relação entre a elasticidade de
renda da demanda por produtos manufaturados, serviços e o crescimento mais
rápido da produtividade na indústria do que no setor de serviços, assim levando
"naturalmente" o processo de desenvolvimento econômico de todas às
economias a se desindustrializar a partir de um certo nível de renda per
capita. Os fatores externos que podem induzir a desindustrialização estão
relacionados ao grau de integração comercial e produtividade das economias, ou
seja, com um estágio alcançado pelo processo chamado de
"globalização", assim diferentes países podem se especializar na produção
de manufaturados.
Consequências
da desindustrialização:
A desindustrialização é um fenômeno que tem impacto negativo
sobre o potencial de crescimento de longo-prazo, pois reduz a geração de
retornos crescentes, diminui o ritmo de progresso técnico e aumenta a restrição
externa ao crescimento. O crescimento rápido da produtividade no setor
industrial pode levar a uma redução na quantidade de empregos industriais, além
disso, pode provocar uma deterioração nos termos de trocas entre países.
Em outras palavras, um país cuja indústria está recrudescendo não possui bons
produtos para exportar. Ainda pode se considerar que a redução na capacidade de
produção da indústria pode acelerar o desaquecimento econômico. A
desindustrialização pode ser benéfica dependendo da conjuntura em que o país se
encontra, a redução da capacidade de produção da indústria pode ser um sinal
positivo. Por outro lado, a desindustrialização pode gerar retrocessos e como
consequência, pode provocar desemprego em massa e até mesmo desencadear uma
recessão econômica.
O caso brasileiro:
A uma preocupação
crescente entre os economistas e o público em geral a respeito de um
possível processo de desindustrialização da economia brasileira. Nesse
contexto, podemos observar duas posições claramente definidas. De um lado,
temos os assim chamados “economistas (Keynesiano) "Desenvolvimentistas”
que defendem a tese de que a economia brasileira vem passando por um
processo de desindustrialização nos últimos 20 anos, causado pela combinação
perversa entre abertura financeira, valorização dos termos de troca e
câmbio apreciado. Do outro lado, temos os assim chamados “economistas
ortodoxos” que afirmam que as transformações pelas quais a economia
brasileira passou nas últimas décadas não tiveram um efeito negativo sobre
a indústria e que a apreciação do câmbio real resultante dessas
reformas favoreceu a indústria ao permitir a importação de máquinas e
equipamentos tecnologicamente mais avançados, o que permitiu a modernização do
parque industrial brasileiro e, consequentemente, a expansão da própria
produção industrial.
Isso posto, esta breve nota tem por objetivo aprofundar o
debate sobre a questão da desindustrialização (ou não) da economia brasileira.
Inicialmente, iremos definir de forma precisa o termo “desindustrialização”
para isolar o debate em consideração de temas conexos como, por exemplo,
“re-primarização da pauta de exportações” e “doença holandesa”.
Postos-chave:
A participação da indústria na economia brasileira é
cada vez menor. Alguns dados recentes sugerem que o Brasil passa por um
processo de desindustrialização, fenômeno que se refere à perda acentuada da
atividade industrial. Em 1985, a indústria de transformação respondia por 25%
do PIB brasileiro. Desde então, foi perdendo substância e hoje em dia responde
por menos do que 15% do PIB do país. O principal problema está no setor de
manufaturados. É ele que abrange a produção de bens com maior complexidade. Em
1985, a indústria de transformação, aquela que converte matérias-primas em produtos,
respondia por 25% do PIB brasileiro. Desde então, foi perdendo substância e
hoje em dia responde por menos do que 15% do PIB do país. Em 2014, o setor
chegou a 10,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A uma queda da participação da indústria no PIB brasileiro
entre 1980 e 2016. Números apontam que a média do crescimento do produto
interno bruto neste período foi de 2,17% ao ano, enquanto os valores brutos da
indústria aumentaram na ordem de 0,66% ao ano. O aumento populacional anual foi
de 1,47%, em média. Desconsiderando a indústria chinesa, houve uma retração da
participação da indústria de transformação no PIB mundial da ordem de 1% entre
os anos de 1980 e 2015. No Brasil, essa regressão foi da ordem de 42% no mesmo
intervalo. O que mais chama atenção, certamente, é que a periodização da
desindustrialização brasileira coincide com o início e o desenrolar da crise
estrutural de crescimento e desenvolvimento pela qual passa o país. Desde 1980,
o país não cresce a taxas suficientes, não gera empregos de qualidade e a
expectativa de melhoria no futuro e de realização do brasileiro encontra-se
cada vez mais em estado de decomposição.
Dívida externa:
O Brasil saltou da sexta para a terceira posição na lista dos
países com o maior volume de dívida externa, ficando atrás apenas da Espanha, o
segundo mais endividado, e dos Estados Unidos, que lidera o ranking. Dados do
FMI mostram que a dívida externa brasileira total atingiu 750 bilhões de
dólares (o equivalente a 1,8 trilhão de reais), ou 33,4% do Produto Interno
Bruto (1,01% do PIB global). A dívida externa norte-americana é a mais
alta do mundo, chegando a 5,5 trilhões de dólares no fim de 2013, enquanto a
Espanha deve 1,4 trilhão de dólares. Mas há uma diferença de peso entre o
primeiro e o segundo caso: para os Estados Unidos, esses créditos externos
representam 34% de seu Produto Interno Bruto, enquanto para os espanhóis, a
dívida equivale a 103% de sua economia. Na lista dos maiores credores do mundo
figuram o Japão (3 trilhões de dólares) e a China (1,6 trilhões de dólares).
Esta, em 2006, antes da grande tormenta financeira, ocupava a sétima posição na
mesma classificação. A Alemanha, que era o segundo maior naquele ano, encerrou
2013 como o terceiro grande credor mundial, com 1,6 trilhões de dólares
emprestados a outros países.
Dívida interna:
Portugal ocupa o quinto lugar na nossa lista, com uma dívida
pública que já atingiu 120,8% do PIB. Itália ocupa o quarto lugar em nossa
lista com uma dívida pública que atinge 130,3% do PIB e chegou a 1,9 trilhão de
dólares ($R 7,2 trilhões). O Líbano ocupa o terceiro lugar na lista, com uma
dívida pública que atingiu 150% do seu PIB em 2018. A Grécia está no segundo
lugar da lista com uma dívida que atinge 188,1% do seu PIB. Com a adesão à UE,
que teve lugar em 2001, o governo grego pôde permitir-se tomar créditos baratos
de outros países europeus. O Japão lidera a nossa lista, assim como a do FMI,
com uma dívida que atinge 238,3% de seu PIB
Considerações Finais
Os gastos e investimentos dentro e fora de um país refletem
diretamente em seu desenvolvimento e implicam em questões que já acontecem
naturalmente entre governos, como a desindustrialização. Contudo, no Brasil a
crescente e intensidade foi maior que o esperado, já que passou um período de
ascensão industrial com empregabilidade em massa. Sem estruturas para lidar com
a falta de demanda e desvio para setores de serviço (não industriais), o
desequilíbrio na economia implicou no aumento percentual inflacionário e em
dívidas acumuladas, mesmo seu valor estando bem abaixo de países com a economia
em alta.
Referências:
POS-VERDADE
PÓS VERDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Yuri Oliveira
Wagner Aragão
Pedro Oliveira lima3° C-M
Amanda Érica3° C-M
Danilo de lima dos santos 3° C-M
Gabriella Durier Cavalcanti de brito 3° C-M
Ian Efigenio Alves dos santos 3° C-M
Laís Mara Sena Silva 3° C-M
Paloma dos anjos santos Moreira 3° C-M
Resumo
A globalização
tornou-se realidade e cresce progressivamente todos os dias, proporcionando a
população maior participação no que diz respeito a divulgação de pensamentos,
ideias e informações. O alcance das informações é quase que ilimitado e a
disseminação de ideias errôneas são constantes por meio de um dos principais
veículos de comunicação - as redes sociais. Diante esse cenário temos a notável
presença de conhecimentos que contradizem princípios em diversas áreas, esses
conhecimentos recebem a nomenclatura de “Pós-verdade”. Por esse motivo
disponibilizamos esse artigo com a pretensão de investigamos um assunto tão significativo
e merecido de discussão, por meio de pesquisas pautadas em uma orientação
pedagoga objetivando a compreensão sobre o tema.
Abstract:
Globalizai-o has come true and is growing progressively every day, providing
the population with greater participation in the dissemination of thoughts,
ideas and information. The range of information is almost unlimited and the
spread of misconceptions is constant through one of the main vehicles of
communication - social networks. Faced with this scenario we have the
remarkable presence of knowledge that contradicts principles in several areas,
this knowledge receives the nomenclature of "Post-truths". For this
reason we make this article available with the intention of investigating such
a significant subject and deserved of discussion, through research based on a
pedagogical orientation aiming at understanding the subject.
Palavra-Chave: Pós-verdades. Impactos Sociais, Achismo,
Mitos
Para compreendemos
esse assunto tão amplo precisamos nos elucidarmos de sua origem. O termo "
Pós Verdade" tem sua aparição no ano de 1992, utilizado por um dramaturgo
- autor de peças de teatro - americano. Com o desenvolvimento tecnológico o
crescimento foi beneficiado e adquiriu maior acessibilidade por meio das redes
sociais, sendo um termo frequentemente usufruído. A uma ignorância por parte de
muitos que confundem a "Pós Verdade" com outro termo recorrente
atualmente, as “Fake News", é significativo realizarmos uma dicotomia
entre esses dois termos. Enquanto a Pós Verdade pode ser entendidas a grosso
modo como às opiniões e os apelos emocionais valendo mais que os fatos, as Fake
News, são notícias falsas, que objetivam caluniar, mentir. A ideia do Pós
Verdade esta pautado em opiniões que valem mais que a verdade dos fatos, assim
como o julgamento criado pelas pessoas por crenças pessoais e emocionais sejam
de extrema importância, colocando de lado a verdade.
Características da
pós verdade
A principal
característica da pós verdade é a desinformação que tem como conceito confundir
e enganar com a finalidade de influenciar na opinião das pessoas, juntamente
com a falta de interesse em saber a realidade e a origem das informações, com o
aumento do uso das redes sociais a onda da desinformação está em constante
crescimento pois as pessoas tem usado esses meios de comunicação como fonte de
informação sem se preocupar com suas origens.
Exemplos de pós verdade
Eleições de 2016 na
EUA: a empresa Cambridge analítica que revolucionou o Market politico eleitoral
utilizando os dados do Facebook, ela criou que com base nós dados que você
preenche ou curtir etc.. ela consegue com 85% de acerto determinar qual o seu
sexo, cor de pele, qual partido você gosta, Trump usou isso a favor dele
conforme os usuários iam preenchendo os dados ela sabia o que aquelas pessoas
gostariam de escutar ,dessa forma ele ia modelando seus discursos e entregar
aquela pessoa exatamente o que ela quer. A vacina causa doenças: estão fazendo
uma associação relacionada a vacinação contra o sarampo e acabar
desenvolvimento uma doença complicada chamada altísmo, essa mentira ocorreu
quando médico foi pago pra mentir falar que ao invés da vacina curar ela
causava doenças, essa mentira se espalhou muito rápido com ajuda das redes
sociais, por conta disso muitos pais estão deixando de vacinar seus filhos e
assim fazendo que seus filhos corram riscos graves de desenvolver doenças. Terra plana um grupo de teóricos ou
pessoas que acreditam em suas mentiras, eles não acreditam na terra
convencional que conhecemos (redonda) elas acreditam que a terra e uma
superfície plana, e que envolta dela temos um muro de gelo
Terraplanismo
O terraplanismo no
séc 21 , A terra já era considerada esférica desde os tempos de Pitágoras a
mais de 2 mil anos atrás a.c, contudo Aristóteles cm seus estudos e cm achismo
, tinha com sua opinião da terra ser redonda, dentre estas Discussões, entre
ser ou n ser, houve o caso de um indivíduo Fidalgo Português, atravessar pelas
águas do planeta terra , de um lado a outro e concluir que realmente a terra n
era plana, pelo fato de uma das características dos terraplanistas acharem que
por a terra ser plana, em suas bordas ter grandes paredes de gelo que jogavam
para o espaço, Nos tempos atuais em 2014 por exemplo o grupo terraplanistas
ganhou mais forças até mesmo pelas redes sociais, cm grupos em redes , e assim
tomando mais força cada vez mais pelo fato de diversas pessoas acreditarem mas
em notícias recebidas sem ter seu aprofundamento nelas.
Pós verdade e
política
No cenário político
a "pós verdade" se tornou Central, usando frequentemente muitas
publicações soltas, sem o pingo de necessidade de esclarecimento ou definição em
suas publicações.
Os dois importantes
acontecimentos no cenário político foi a eleição de Donald Trump com o
presidente dos Estados Unidos e a decisão da saída da Grã-Bretanha da União
europeia, chamada de "Brexit".
As duas fizeram uso
de mentiras em suas campanhas, como por exemplo: que a permanência na União
europeia custava a Grã- Bretanha US$ 470 milhões por semana no Brexit, e também
que Barack Obama é uns do fundador do estado Islâmico no caso da eleição de
Trump.
Os políticos sempre
mentiram em suas falas, campainhas e isso é usado como estratégia política, mas
em 2016, Donald Trump atingiu outro nível.
Consequências
da pós verdade
Um dos principais
pontos da pós verdade e que ela em determinados aspectos, ela pode deixar você
muito doente ou até te levar a morte.
No caso das vacinas
as pessoas que acreditam nas teorias da pós verdade que diz que as vacinas não
curam e sim reduz seu tempo de vida porque
o governo que se livras do tanto extremo de habitantes, e com isso pessoas deixam
de tomar a vacina e com isso acaba ficando exposto a várias doenças e com isso
tem chance de contrair uma doença muito grave que pode te deixar muito doente
ou até te matar.
Também tem casos de
pessoas que foram que foram presas por crimes que não cometeram, nesse caso vou citar o estupro, um determinado cidadão e acusado de estupras uma pessoas, mais
esse cidadão não cometeu nenhum crime, aí ele acaba sendo preso injustamente e
outros presos que não toleram estupro chegam até a matar esse cidadão aí daqui
que prove que ele e inocente ele já pagou com sua vida.
Conclusão
A pós verdade se
entende como uma coisa que a pessoa passa a imaginar ou acreditar exemplo
muitas pessoas coloca na mente aquilo que quer acredita uns acredita que algo
vai fazer mal só em você utilizar, coisas que as vezes não faz nem mal mais só
em as pessoas a acreditar que vai fazer pra ela passa a fazer mal e essa ação
na maioria das vezes acabam ficando a pessoas a morte.
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