domingo, 24 de novembro de 2019

Crise Econômica Atual e o Processo de Desindustrialização no Brasil

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A DITADURA MILITAR E A VOLTA DO CONSERVADORISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRA- ARTIGO


A DITADURA MILITAR E A VOLTA DO CONSERVADORISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRA    
David Diogo Gadelha da silva (1)
beatriz de Jesus dos Santos
Mayane Ratés
Yasmin Bonfim
Emily Karoline
Wesley silva
João Gabriel
Yuri Oliveira (2)
Wagner Aragão Teles
 
Resumo
Esse artigo tem como objetivo vincular a Ditadura Militar, conhecido por ser um governo totalitarista opressor.  E a volta do conservadorismo no Brasil, que se destaca por gerar repercussões na política e no comportamento do povo brasileiro na atualidade.  Para que isso aconteça, o artigo ira abordar todos os aspectos da do governo totalitarista militar, serão visados desde os antecedentes, até o fim de mesma, serão citados os objetivos dos militares, seus planos, suas atitudes, e sua estrutura política, assim como os grupos que apoiavam o golpe, e conseqüentemente aqueles que desaprovavam esse governo. Após completo todo o contexto histórico, será explicado todo o significado de conservadorismo, visando estabelecer um equilíbrio entre a influência dos conservantistas no passado, e na atualidade, serão observadas também, as principais semelhanças entre as ideologias conservadoras na Ditadura Militar, e no governo atual, já que, na atualidade, grupos conservantistas geram discussões, e tomam atitudes preocupantes, assim como no regime militar.

Palavras-chave: controle; opressão; poder; influencia; totalitarismo.

This article aims to link the military dictatorship, known to be an oppressive totalitarian government. And the return of conservatism in Brazil, which stands out for generating repercussions on the politics and behavior of the Brazilian people today. For this to happen, the article will address all aspects of totalitarian military rule, will be targeted from the background to the end, will be cited the objectives of the military, their plans, their attitudes, and their political structure, as well as the groups that supported the coup, and consequently those that disapproved of this government. After completing the whole historical context, the full meaning of conservatism will be explained, aiming to establish a balance between the influence of conservatists in the past, and nowadays, the main similarities between conservative ideologies in the military dictatorship and in the current government will be observed. , as conservative groups nowadays generaté discussions and take worrying attitudes, just as in the military regime.
Keywords: control; oppression; power; influence; totalitarianism.

Após Jânio Quadros deixar o poder, vários fatores tentaram influenciar para que o vice-presidente João Goulart não chegasse ao poder, sendo considerada uma ameaça aos conservantistas que, por muitas vezes influenciavam para que, não houvesse mudança no governo, já que mudanças poderiam significar a inovação do governo e o fim da política pelas idéias da família, e que muitas vezes também poderia significar o fim do privilegio das Elites dominantes da época. ninguém ameaça a política estes empecilhos iam, desde militares, até políticos que eram contra a política varguista de Goulart, e preservavam a política antiquada. Os mesmo receavam que, com Goulart no poder, as possibilidades da implantação de um governo socialista aumentassem. Já que o modelo varguista tinha, como principal característica, a inovação e o populismo, que iam contra os conceitos políticos já estabelecidos, que beneficiavam apenas uma parcela do povo, as consideradas “Elite” Brasileira. No entanto, após várias discussões, foi estabelecido um acordo entre os dois lados, o acordo faria com que João Goulart assumisse o poder, no entanto, teria de ser sobre um sistema parlamentarista, onde, toda decisão tomada pelo presidente, teria de ser aprovado pelo parlamento, o que reduziu quase que por completo os poderes exercidos pelo então presidente João Goulart.
Com isso, em setembro de 1961, João Goulart assumir o poder, seu primeiro ato foi marcar um plebiscito para o ano de 1965, que tinha como objetivo, dar ao povo o direito de escolha entre, o sistema parlamentarista, ou um sistema presidencialista.

Goulart no poder e os conflitos sociais:
O governo de João Goulart (ou Jango) como era conhecido, se caracterizou, principalmente, problemas na economia que iam desde aos déficits na balança comercial, até o crescimento de movimentos sociais, que abalaram, desde a economia, até os grupos políticos que iam desde os trabalhistas, até os conservantistas, que visavam modificar e garantir seus direitos mediante as novas exigências de Goulart.
destacavam-se entre movimentos sociais, o movimento dos trabalhadores rurais, que eram liderados por Francisco Juião, com objetivo de conseguir os direitos trabalhistas, e a reforma agrária. Neste mesmo período, se manifestava o movimento estudantil, que se que influenciava diretamente nas decisões políticas, se organizando em sindicatos como o CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores).
O resultado desses movimentos em prol do progresso, foi à oposição dos conservantistas, ou conservadores, estes que eram formados, em sua maioria, pela elite industrial e os grandes donos de terras, assim como alguns membros da igreja, que almejavam a política tradicional, já que, beneficiava, quase que inteiramente, os mesmos.  Este grupo, juntamente com associados estrangeiros, criou órgãos como o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação a Democracia), que tinham características anticomunistas, sendo assim, fazia criticas severas as decisões socioeconômicas e político-sociais do governo Jango.
Uma das principais ferramentas utilizadas pelos conservantistas, eram os jornais, e os livros e panfletos de caráter exclusivamente reprovador ao governo de João Goulart. Eles investiam também em políticos contrários aos métodos de Goulart, com objetivo de desestabilizar o modo operante do governo Jango.
Graças às muitas exigências, e ao crescimento de movimentos sociais gerado pelas massas, Goulart foi capaz de antecipar a data do plebiscito para 1963, onde, por decisão do povo, Goulart conseguiu plenos poderes, deixando o sistema parlamentarista, e adotando ao seu governo um sistema presidencialista.
Assim que assumiu o limite de seus poderes presidenciais, Goulart iniciou uma serie de reformas trabalhistas e políticas, que geraram uma serie de paralisações, que mais tarde resultariam no fim de seu mandato. Entre essas reformas estavam o plano trienal, que tinha como objetivo por um fim na inflação, no entanto, este mesmo plano foi visto de forma negativa por grupos de esquerda, por não atingirem metas mais radicais nos direitos trabalhistas, assim como foi visto de forma negativa pelos grupos de direita, que afirmavam que, as atitudes tomadas por Goulart tinham referências socialistas. No entanto, as reformas que definiram o fim do governo de João Goulart, foram conhecidas como, Reformas de Base, que influenciariam na área trabalhista, dando fim às disputas de terra, ajudando assim, um grande número de agricultores sem-terra. As mudanças influenciaram também na política, pois Goulart definiu que, o voto não seria privado apenas para as elites militares, industriais, ou os grandes donos de terras, mas também para analfabetos, assim como para soldados de baixa patente. Outras características eram em sua maioria, nacionalistas a criação de concessionárias e refinarias nacionais, que iam contra os conceitos definidos pelos conservantistas locais, resultando em respostas manifestantes das elites agrárias e industriais. Dentre essas manifestações, a que a que mais gerou impacto social foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que levou a rua cerca de 500 mil pessoas, no dia 19 de março de 1964, em São Paulo, repercutindo nas cidades de Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e em Bandeirantes (PR). Esse movimento serviu como suporte para o golpe militar, que em 1º de Abril de 1964, dispôs João Goulart do poder, sob suspeita de apoiar o socialismo no Brasil, com isso, João Goulart se refugiou no rio grande do sul, e mais tarde, se exilou no Uruguai.

O inicio do regime militar e a promulgação dos Atos Institucionais
Após o golpe de 1964, o Brasil se encontrava sobre o governo provisório de Ranieri Mazilli, que esteve no poder por apenas sete dias, já que, o congresso nacional, sobre inflencia militar, resolveu eleger indiretamente, ou seja, sem influencia do povo brasileiro, o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco como presidente do Brasil. Sua eleição serviu como garantia para que os militares pudessem aplicar um governo novo, totalitarista e opressor, que resultaria no controle absoluto da sociedade brasileira.
Mediante ao inicio do regime militar, uma serie de leis foram estabelecidas, com intuito de garantir que, nenhum órgão público, ou movimento social influenciasse nas decisões do governo, essas leis ficaram conhecidas como AIs (Atos Institucionais), sendo o primeiro deles, aplicado no dia 9 de abril de 1964, serviu parar solidificar o regime militar no Brasil, e tinha entre suas exigências, a cassação dos direitos todos que eram contra o regime, essa exigência se perpetuou por 10 anos, foi consolidada também a eleição indireta para o cargo de presidente, e a suspensão dos direitos da população brasileira. Seis meses após o primeiro AI, foi lançado o AI-2, juntamente com o Ato Complementar nº 4, que exigia o fim dos partidos políticos, e iniciava a criação de dois novos partidos, sendo um deles de extremo apoio ao regime, conhecido como ARENA,          e o outro, a favor da redemocratização do país, sendo assim, prejudicado com as exigências impostas pelo regime militar.
alguns anos mais tarde foi lançado o Ato Institucional nº 5, que exigia o fechamento do congresso nacional, e o fim de garantias legais e constitucionais ao povo brasileiro.

Conseqüências do regime militar na sociedade brasileira, repressões e resistências ao regime:
Diante tantas exigências aplicadas pelos militares, a sociedade brasileira se via cada vez mais oprimida pelo regime, que estabelecia de forma cada vez mais agressiva seu poder totalitário, que se caracterizou em sua grande parte, por propagandas ideológicas aplicadas juntamente com a censura, e tinham como objetivo principal a exclusão de acesso as informações que fossem contra o patriotismo aplicado pelo sistema Militar, impedindo que o público brasileiro tivesse acesso as reais informações sobre o comportamento do governo para com a população.
 A preocupação do governo era tanta, que em janeiro de 1970, foi aplicado um decreto-lei nº 1077, que proibia a divulgação de toda e qualquer obra artística ou cultural que fosse contra ou ameaçasse a segurança do país, neste mesmo período, os militares ordenavam a publicação de cartazes, jornais, e peças, e outros atrativos que engrandecesse cada vez mais os ideais do governo militar ao publico.
 A ditadura também se caracterizou por suas respostas agressivas a todos aqueles que eram o contra Regime, e ficaram marcados principalmente por seqüestros, torturas, e, em muitos casos, assassinatos daqueles que, segundo o regime, eram contra o regime. A resposta a forte repressão militar, se tornou perceptível durante o ano de 1964, quando vários grupos estudantis, apoiados pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) resolveram então encorajar o povo, por meio da arte de protesto, que visava, de forma não violenta, expor a população, a real situação social do país, de forma que não fosse perceptível aos militares, a oposição dos artistas, neste período se destacaram cantores de MPB como Elis Regina e Edu Lobo, assim como os cantores de Rock nacional como Raul Seixas, que tinham como características de suas musicas o protesto, e a rebeldia adolescente, com intuito de movimentar a população a ser mais ousada em relação ao Regime Totalitarista.
Outra área que se impôs ao regime, foram os cinemas, que abordavam o povo brasileiro sobre situações de miséria, pobreza e diversas situações de humilhação, abordando assim, o modo de vida resultante do Regime Militar. Neste período, houve grande apoio da imprensa a oposição, mesma imprensa que apoiou o golpe de 1964, tinha sofrido severas censuras e repressões que, iam, desde o recolhimento dos jornais, e cancelamento de emissoras de jornais, até a prisão de editores de jornais, os resultados dessa censura foram às bancas de jornal independentes, que tinham como objetivo passar ao povo, toda noticia que era censurada pelo Regime. No entanto, o movimento social que chamou mais atenção, ficou conhecido como A Passeata dos Cem Mil em 26 de junho de 1968, que contou com lideres do movimento estudantil, professores, escritores, músicos, entre outros que eram contra os abusos de poder acometidos pelos militares, movimento que ocorreu após a morte de um estudante por militares em um restaurante, o movimento ocorreu no Rio de janeiro, e contou com cerca de cem mil pessoas.
além dos movimentos pacifistas, houve também aqueles que visavam desestabilizar o governo por meio da violência, as chamadas resistências armadas, que ocorreram entre os anos de 1969 e 1974, e contava com participantes dos mais variados grupos, desde trabalhadores do campo, operários e estudantes, todos sob a ideologia esquerdista, e que, com o tempo acabaram criando grupos guerrilheiros conhecidos por se dividir entre subgrupos de ação e de apoio, ou seja, enquanto alguns eram experientes com armas e explosivos, e organizavam planos de invasão e seqüestros, os grupos de apoio por sua vez, tratavam de enviar informações falsas, e armazenamento de equipamentos. Estes grupos se localizavam tanto nas áreas urbanas, quanto nas áreas rurais, no entanto, nas áreas rurais, as guerrilhas tinham como foco principal, encorajar os trabalhadores rurais a se juntarem a causa.

A influência da Ditadura Militar na economia do Brasil:
Uma das primeiras atitudes tomada pelos militares, quando chegaram ao poder, foi modificar a estrutura econômica do país, visando inovar a estrutura capitalista do país, começou então a investir em multinacionais, com objetivo melhorar a infraestrutura brasileira, isso resultou em um “milagre econômico”, que se caracterizou no aumento e investimentos estrangeiros no país, assim como a adesão de produtos duráveis, como automóveis, e obras como a Usina hidrelétrica de Itapu, e a ferrovia transamazônica. No entanto, a quantidade de empréstimos que o governo tinha tomado para si, resultou no aumento da divida externa do Brasil, divida esta, que se intensificou no ano 1973, com o inicio da crise do petróleo, se tornando um problema, pois a maior parte do combustível utilizado no Brasil era importada do exterior, e por conta da divida já existente, acabou se tornando quase impossível conseguir novos empréstimos para comprar combustíveis. Essa divida resultou na desvalorização da moeda brasileira, já que, o governo estava exportando mais, e lucrando menos. Houve também o aumento da inflação, gerando menos poder aquisitivo aos trabalhadores, pois os salários tinham diminuído, e o preço dos produtos continuava em seu auge, tamanha divida chegou ao ápice em 1980, com o aumento absurdo da inflação, resultando no fim do “Milagre Econômico”.  
Após a crise do petróleo, o governo começou a se reformular, sobre as mãos de Ernesto Geisel, que reduziu a censura e repressão durante seu governo, e dizia que esse processo deveria ser visto como uma brecha que seria criada de forma lenta, gradual e segura, de forma que, essa abertura não deixasse a entender que o governo militar iria ceder seu poder para a redemocratização. no entanto, esse processo de abertura teve uma serie de pros e contras, pois assim como havia aqueles que apoiavam essa mudança (como o Ministro-chefe da Casa Civil Golbery de Couto Silva), havia militares que desaprovavam a mudança, por temerem a volta de um regime democrático, estes militares eram participantes de ala militar conhecida como “   linha dura” que tinha como função a parte repressiva da ditadura tida como “aparelhos” repressivos, e defendia o método repressivo adquirido pela mesma.
estes mesmos militares, recorreram à violência por muitas vezes, ao acharem que a oposição estava se tornando uma ameaça maior ao governo, suas aparições violentas destacaram-se em 1974, após as eleições parlamentares que, resultaram na vitoria da oposição, conseqüentemente, os militares perseguiram e torturando militantes sob acusação de comunismo, mostrando ao povo uma ação conservadora e violenta, que resultou na morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1976.

O caso Herzog e o fim da Ditadura Militar:
Após as eleições parlamentares, o jornalista Vladimir Herzog foi convocado ao DOI-CODI (Departamento de Operações de Informação- Centro de Operações de Defesa Interna), no dia 25 de outubro, para esclarecer sobre sua participação nas eleições, no entanto, durante o interrogatório, Herzog foi torturado de forma severa, o que acabou ocasionando em sua morte, esse caso repercutiu no movimento social que ocorreu uma semana após a morte de Herzog, na Catedral da S, que contou com cerca de 8 mil pessoas.
O fim da ditadura se tornava cada vez mais inevitável, com o abuso excessivo de poder do presidente Geisel, que mesmo apoiando o plano inicial de abertura na política, ainda receava o crescimento do MDB (Movimento Democrático Brasileiro).
como resultado dessa desconfiança, Geisel aplicou uma serie de propostas de cunho eleitoral, com objetivo de garantir a continuidade de seus poderes governamentais, tais como a indicação de senadores, assim como a eleição indireta de governadores, e a ampliação de seu mandato para seis anos, a fim de prolongar seu tempo no poder. No entanto, Geisel continuou seu plano de diminuição das exigências iniciais da ditadura, que resultaram no fim dos Atos Institucionais aplicados em 1964.

A lei de anistia e a redemocratização do Brasil:
Com o fim do governo de Geisel, que foi substituído pelo general João Batista, que deu continuidade aos planos de Geisel de democratização do país, iniciando em 1979, a lei que definiu a redemocratização do Brasil, conhecida como Lei da Anistia, essa lei, concedeu perdão total a todos que, segundo a ditadura, eram contra o governo, e, consequentemente, concedeu o mesmo, a todos aqueles que eram denominados agentes repressores a serviço do governo. Com isso, muitos dos artistas, músicos e políticos que se refugiaram fora do pais, retornaram ao Brasil.

Resquícios da ditadura, eleições diretas e indiretas:
Após o fim dos Atos Institucionais, ocorreram as primeiras eleições diretas para o cargo de governador, em 1982, onde o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) venceu em quatro estados, o que levou ao PDT eleger Leonel Brizola no Rio de Janeiro. Isso acarretou no movimento dos opositores, que decidiram então, protestar a favor das eleições diretas para presidente. No entanto, em 1985, ocorreram as candidaturas para presidente, onde, de um lado, havia os Militares, que tinham como aliado o deputado Federal Paulo Maluf, e de outro, a oposição, que contava com o vereador de Minas Gerais, Tancredo Neves, que, por fim dos votos, venceu as eleições indiretas para presidente, e se tornou o primeiro presidente civil em 21 anos depois da Ditadura Militar.

Aspectos conservantistas de antes da ditadura militar:
A influência dos grupos conservantistas no Brasil durante a ditadura influenciou bastante em decisões como o golpe de 1964, no entanto os ideais conservantistas tinham sido adotados muito antes do sistema democrático, tendo um período histórico mais antigo que a ditadura. Os ideais conservantistas foram inicialmente adotados no Brasil, no período Imperial, como resposta aos grupos liberais criados para desestabilizar o governo. Alguns anos depois, ainda no período imperial, se criou o primeiro partido conservantista, conhecido como Partido Conservador, que se baseava nos ideais deixados pelos Caramurus (grupo conservador imperial, que visava o retorno de Dom Pedro ao Brasil, com objetivo de restabelecer uma monarquia mais firme ao Brasil, no período de 1831). O Partido Conservador se formou em 1836. Esses partidos conservadores deram aos grupos futuros, uma base para se formularem. As ideologias conservadoras influenciaram não apenas no período da Ditadura, como também no período Pós-Ditadura ou período de redemocratização, onde vários conservadores participantes da Academia Brasileira de Letra escreveram, e se pronunciaram a fim de expor o pensamento conservador na política. Entre eles estava o pensador José Guilherme Merquior, assim como o critico literário Wilson Martins. A Pós-Ditadura contou também, com historiadores como João Camilo de Oliveira Torres, este escreveu obras como Os Construtores do Império, onde eram feitas referencias aos primeiros modos de conservadorismo brasileiro.
                   
O conservadorismo e a atualidade:
O pensamento conservador, esta presente no Brasil, resultante de um fator histórico, que atualmente, encontrou modos diversificados de se manifestar, sendo adotado por diversos grupos,                                     que defendem os conceitos mais primordiais da sociedade, mantendo como alicerce os aspectos da família tradicional, que segundo o costume, é formada por um pai, uma mãe e descendentes. Mantendo também preservação cultural, tais como os módulos de educação tradicional, e a alto-valorização da igreja, pondo em pauta os valores, mas “antiquados” da sociedade. Destacam-se entre os aspectos conservantistas, os discursos que segregam os costumes tradicionais, dos novos costumes, que apóiam tudo aquilo que, segundo eles, vai contra os valores da igreja e da família,, como por exemplo, a aprovação de famílias formadas por casais homossexuais, ou a aprovação do abordo, exigências que, normalmente são de cunho liberal, que, e tido como principal empecilho nos objetivos conservantistas, por contrariarem toda a ideologia conservadora.
Na atualidade, os discursos conservantistas têm repercutido grandes mudanças em diversos aspectos sociais, desde os movimentos sociais e liberais, ate decisões importantes do governo. Esses discursos repercutem na internet, web jornais, e outros meios de comunicações.
As intensificações do conservadorismo no governo atual:
O conservadorismo atualmente vem tomando forma e se encaixando na sociedade voltando aos velhos costumes do tradicionalismo, com o passar dos anos esses pensamentos diminuíram, mas continuaram fincadas como raízes no povo brasileiro, com o liberalismo tomando forma e poder grupos opositores lutam contra o liberalismo incentivando pessoas que defendem o conservadorismo que uma família tradicional é a melhor escolha. A homofobia no Brasil é uma prova, pois brasileiros não aceitam outros tipos de sexualidade oprime o que é diferente levando a agressão que pode levar até a morte, à tortura é um pensamento conservador requerido no tempo da ditadura, pois todos que não seguirem as regras impostas pelo militarismo eram torturados ou mortos, essas ideologias se seguem até hoje, pois a sociedade exclui ou mata a maioria das pessoas que fogem do padrão exigido pela sociedade tradicionalista. O líder do governo da atualidade pretende privar nossos jovens da classe média e baixa de cursar uma faculdade impondo taxas mensais qual não posso pagar assim a classe alta pode garantir vagas. Uma pessoa de classe média e baixa não poderia cursar, pois não possui renda, a renda salarial de uma pessoa de classe média baixa não ultrapassa 1,5 de um salário mínimo (análise de 2014), a desigualdade de renda vem diminuindo com o passar dos anos, mas ainda existem lugares no Brasil que são muito pobres. Na época do militarismo apenas pessoas brancas de classe alta poderia cursar possui renda para isso, pois o governo ditatorial considerava as pessoas de classe média e baixa a bactéria da humanidade, com os avanços tecnológicos em pleno século XXI ainda encontramos pensamentos conservadores e arcaicos, assim tirando as oportunidades de milhares de jovens quem sonha em se profissionalizar na profissão desejada. A família tradicional que possui um pensamento conservador impostos pelos seus pais que adquiriram no tempo da ditadura militar, se mantém até hoje formando famílias infelizes, pois são manipuladas como fantoches das regras do governo. Um Youtuber postou quatro vídeos, um pessoal, outro sobre família, outro sobre raça e o último sobre nação, o vídeo mais visto foi o da família. A sociedade brasileira está presa em um pensamento mesquinho acostumados com o tradicionalismo passado de geração em geração, assim ignorando o que acontece no país. Isso foi conseqüência do militarismo que privava o povo de informações, tomando para si todas as decisões, pois considerava o povo incapaz de votar e de fazer suas próprias escolhas assim censurando a realidade para outros países. E quem era contra isso eram torturadas, as sementes plantadas na época da ditadura ainda estão brotando em plena atualidade em forma de homofobia, racismo e violência o pensamento conservadorista ainda tem grande influência sobre muitos brasileiros.


          
 






Referências Bibliográficas: 

Crise Econômica Atual e o Processo de Desindustrialização no Brasil


Crise Econômica Atual e o Processo de       Desindustrialização no Brasil

                                                                Amanda de Freitas Santos- 3º CM[1]

                                                               Carlos Felipe Levandovoshi Santana 3º CM

                                                                Ellen Ionara de Lima Pereira- 3º CM

                                                                Jefferson Mota Barbosa- 3º CM

                                                                Lucas Maurício Penalva Oliveira Castro-3º CM

Yuri Oliveira[2]

Wagner Aragão 



Resumo

O processo de desindustrialização é um fenômeno já previsto como parte do processo espontâneo do desenvolvimento econômico de um país, representa a última etapa deste desenvolvimento e se inicia quando o país, já desenvolvido economicamente, alcança um determinado nível de renda per capita. A desindustrialização atinge toda a economia de um país, principalmente o setor industrial, sendo observada quando há uma queda da participação do emprego e da produção industrial no total nacional ou quando há uma mudança na relação entre a elasticidade-renda da demanda por produtos industrializados e a elasticidade-renda da demanda por serviços. Embora seja um processo natural nos países desenvolvidos, a desindustrialização tem sido observada, também, nos países em desenvolvimento. Para estes últimos, a desindustrialização pode ocasionar efeitos negativos sobre a indústria nacional e a economia. Neste trabalho, foram utilizados modelos econométricos para verificar se existem evidências de desindustrialização na economia brasileira através do emprego e do valor agregado da indústria e da elasticidade-renda da demanda por produtos industrializados. Os resultados mostram que, embora haja uma redução da participação do emprego industrial e do valor agregado da indústria nos últimos anos, os modelos não mostraram existir evidências de desindustrialização no emprego dessas variáveis. Por outro lado, a análise da elasticidade-renda da demanda, ela apresentou evidências de desindustrialização nas indústrias.
Palavras-chave: Desindustrialização; indústria; desenvolvimento econômico; emprego industrial.

Introdução

Todas as informações apresentadas nesse artigo, foram baseadas em estudos acadêmicos e notícias jornalísticas, agrupadas e divididas em tópicos que abordam a crise internacional com seu começo nos Estados Unidos e como afetou a economia global, em especial ao Brasil também questões como recessão e inflação e como estas estão intrínsecas são poder de compra da população e do poder de ação do governo além da dívida interna e externa do país que é confundida como o fator principal do retrocesso na indústria e economia.

Crise internacional

No início da década de 90, a partir de 1993 o preço dos imóveis nos Estados Unidos começou a subir continuamente, formando a famosa “bolha imobiliária”, isso ocorre quando os preços são inflados artificialmente, quando algum ativo passa a valer muito mais do que seu valor real. O surgimento da "bolha" se deu quando o governo americano, querendo garantir a liquidez do mercado, criou duas empresas paraestatais. Estes bancos garantiam a liquidez do mercado imobiliário comprando a hipoteca dos bancos com dinheiro público. Os bancos paraestatais começaram a vender títulos no mercado para investidores. Assim começa uma “bola de neve” no mercado quanto mais empréstimos o banco dava, mais o paraestatal comprava e vendia para investidores e novamente podia dar um novo empréstimo, confiados na intervenção do governo caso houvesse precisão em algum momento; algo aparentemente perfeito. No final dos anos 90, com o estouro da bolha, e em 2001 com o atentado de 11 de setembro (Ataque as Torres Gêmeas) as coisas foram tomando proporções inimagináveis. Então, com medo de uma crise, o governo baixou as taxas de juros a níveis nunca vistos antes; 1% ao ano. E com o dinheiro colocado na economia, os bancos passaram a dar mais empréstimos. Todos esses fatores fizeram com que o preço dos imóveis disparasse absurdamente. Então, boa parte do consumo dos Estados Unidos passou a girar no preço dos imóveis, passaram a se garantir no aumento do preço indefinido dos imóveis. Desta forma passou-se a elevar o número de produção industrial; roupas, carros, artigos de luxo, muitas outras coisas também e isso foi se juntando a “bolha”. Foi investido muito dinheiro, em muitos setores baseado em informações erradas que se recebia da “bolha”, dinheiro esse ilusório que o governo estava lançando na economia. Com tudo isso, o componente que gerou essa crise internacional foi que os bancos nacionais não eram mais os donos da hipoteca, nem mais o Fannie Mae e o Freddie Mac que eram estatais, eles haviam vendido os títulos para bancos no mundo inteiro, ou seja, os devedores passaram a dever para bancos do mundo todo, atingindo assim outros países. Esse problema foi causado pelas agências de classificações de risco dos Estados Unidos, tendo este três principais agências de risco para ativos, são estas a Moody's, Standard & Poor's, e a Fitch, essas três formavam um cartel garantido pelo próprio governo americano, como o mercado era regulado por este, nenhum concorrente conseguia entrar e essas agências ficavam sozinhas, sofriam as pressões da política americana, dificilmente essas agências classificariam como de risco os ativos vendidos por empresas diretamente ligadas ao governo. Os bancos faziam pacotes de hipotecas e vendiam como investimento e colocavam as hipotecas dos grupos subprime no meio dos pacotes e as agências classificavam como o melhor e mais seguro tipo de investimento, ou seja, houve uma fraude financeira na avaliação de riscos. Bancos da França, Alemanha e do mundo inteiro compraram esses pacotes achando que eram seguros, assim, a “bolha” estava em todo o mundo, não apenas nos Estados Unidos pois os preços dos imóveis começaram a desabar e como num “efeito dominó”, foi caindo uma coisa atrás da outra. No final de tudo, os próprios bancos eram os maiores investidores, as pessoas que pegaram imóveis no intuito de valorização futura, aquelas mesmas pessoas que pegaram crédito duvidoso (subprime), passaram a abandonar os imóveis deixando que o banco se apropriasse, imóveis esse que não valiam nem perto do preço da hipoteca. Os bancos precisavam agora vender várias casas com mais ofertas e menos procura. Os títulos também se desvalorizaram, milhões tentando se desfazer dos títulos ao mesmo tempo, os correntistas, com muito medo começaram a tirar seus dinheiros dos bancos, a quebra de grandes bancos do país; se espalha a crise financeira pelo mundo. Essa recessão global resultou numa queda acentuada do comércio internacional, no aumento do desemprego e na queda dos preços das commodities. O crédito fácil e a propagação de um investimento “subprime” pelo mundo todo foi a principal razão da crise financeira de 2008. Bancos passaram a emprestar dinheiro a pessoas que não tinham condições de pagar. Os critérios eram baixíssimos para pegar empréstimo, pessoas desempregadas e sem renda, ainda assim tinham seus créditos aprovados. Muitas pessoas adquiriram o “subprime”. Os bancos faziam pacotes de hipotecas (CDO) e vendiam como investimento e colocavam as hipotecas dos grupos subprime no meio dos pacotes com cliente de bom histórico de pagamento. Os compradores achavam estarem fazendo um ótimo negócio por conta dos autos juros. Estes não sabiam que tipo de dívidas estavam comprando, pois, as agências de classificações de risco dos Estados Unidos, tendo estas três principais agências de risco para ativos a Moody's, Standard & Poor's, e a Fitch, estas garantiam que eram excelentes e seguros investimentos. A partir de 2004, vendo que os sinais de crise tinham passado, o tempo do atentado, a bolha da internet, então o governo começou a aumentar os juros a patamares normais, em 2006, quando juros dos Estados Unidos voltou para a casa de 5% ou 6% aproximadamente, começaram a haver os primeiros sinais de crise, os preços dos imóveis começaram a estabilizar ou até cair, logicamente, com os juros mais altos menos pessoas passariam a pegar empréstimos, havia menos liquidez nesse mercado, menos compradores, e os preços pararam de subir. Com tudo isso, o componente que gerou essa crise internacional foi que os bancos nacionais não eram mais os donos da hipoteca, nem mais o Fannie Mae e o Freddie Mac que eram estatais, eles haviam vendido os títulos para bancos no mundo inteiro. O problema é que os devedores não pagaram suas dívidas e começaram a dar calote no banco; passaram a abandonar os imóveis deixando que o banco se apropriasse, imóveis esse que não valiam nem perto do preço da hipoteca. Os bancos precisavam agora vender várias casas com mais ofertas e menos procura. Os títulos também se desvalorizaram, milhões tentando se desfazer dos títulos ao mesmo tempo, os correntistas, com muito medo começaram a tirar seus dinheiros dos bancos, a quebra de grandes bancos do país; se espalha a crise financeira pelo mundo. Essa recessão global resultou numa queda acentuada do comércio internacional, no aumento do desemprego, na queda dos preços das commodities. Como essas dívidas não se restringiu aos bancos dos Estados Unidos e estavam nas mãos de bancos e fundos de investimentos do mundo todo, houve um efeito dominó no mercado. A crise foi marcada pela queda do banco americano Lehman Brothers. A partir disso os Estados Unidos e outros países, incluindo o Brasil (sendo esse um dos últimos a sentir os efeitos da crise global), entraram em recessão. O Brasil que passava por um período de prosperidade por conta dos altos preços dos commodities, impulsionado pela crescente demanda da China.  Por conta da crise, este passou a ter mais oferta que demanda, pois a crise reduziu o consumo de países no exterior. Isso levou a uma desaceleração do crescimento brasileiro. Sobe a taxa de desemprego, principalmente sobre os jovens, e muitas empresas faliram.  Os efeitos da crise de 2008 foram sentidos no mundo todo durante anos. O impacto da crise não foi igual para todos os países, alguns sentiram mais, especialmente os mais desenvolvidos e outros menos, os em desenvolvimento. Até hoje, nove anos depois, o nível de emprego em vários países não retornou aos patamares anteriores à crise.
Crise de 2014/2017
Do fim dos anos 90 até o início de 2012 houve um crescimento substancial no preço das commodities no mercado internacional, por conta da crescente demanda chinesa. Um período de prosperidade para o Brasil já que este depende da exportação de matérias-primas e produtos agrícolas para manter sua economia. As exportações para o país asiático cresceram quatro vezes mais que as exportações totais entre 2000 e 2010, com destaque para soja, café, minério de ferro e petróleo. Este bateu recorde histórico de US$ 140,73 o barril em 3 de julho de 2008. Em 2010, o país registrou o maior avanço do PIB em 20 anos quando a economia brasileira cresceu cerca de 7,5%, porém, o estímulo ao consumo no governo Lula não foi acompanhado pelo crescimento na produtividade. Em 2011, as exportações brasileiras alcançaram o recorde de US$ 256 bilhões, 14% do Produto Interno Bruto (PIB). A China estava como o maior parceiro comercial do Brasil.  O IBGE comparou o Brasil com outros 16 países, e foi constatado que o ritmo de expansão do Brasil só perdia para China (10,3%) e Índia (8,6%). Superando, no entanto, a taxa de crescimento de países como Coréia do Sul (6,1%), Japão (3,9%), EUA (2,8%), e a da região da zona do euro (1,7%); a maior alta registrada desde 1986 segundo informou o IBGE.  Ainda assim, com a economia crescimento, uma taxa anual per capita de 0,8%, o Brasil vem passando por uma desindustrialização nos últimos 40 anos (1970/2010), afirma o economista Luiz Carlos Bresser Pereira. Um breve resumo de seu argumento é que a indústria que representava cerca de 25% do PIB nos anos 1970, quando o Brasil estava em forte ascensão, passou a representar 11%. Esta desindustrialização, por sua vez, decorreu da baixa taxa de investimento tanto do setor público quanto do setor privado. O investimento público foi vítima da crise fiscal dos anos 1980 associada à conjunta crise da dívida externa. A crise fiscal transformou uma elevada poupança pública em falta de recursos. O investimento privado, por sua vez, se manteve baixo, porque o governo, passou a incorrer em déficits em conta corrente e a financiá-los com entradas de capitais dizendo que estava adotado a política de crescimento com poupança externa. Este fato mais a abertura comercial realizada em 1990 que implicou desmontar o mecanismo que neutralizava a “doença holandesa”, tornou a taxa de câmbio apreciada no longo prazo; o que inviabilizou o investimento no setor industrial; argumenta Bresser. Após o boom econômico, Brasil desde o segundo trimestre de 2014, o país entra em recessão técnica, formalizada pelo Comitê de Datação do Ciclo Econômico (Codace) da Fundação Getúlio Vargas. Houve um retrocesso no produto interno bruto (PIB) por dois anos consecutivos. O produto per capita brasileiro caiu cerca de 9% entre 2014 e 2016. A economia decresceu em cerca de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016. A crise se instaurou e gerou desemprego. Este atingiu seu auge em março de 2017 com uma taxa de 13,7%, o que representava 14,2 milhões de brasileiros desempregados.  No primeiro trimestre de 2017, houve uma elevação no PIB do Brasil de 1% em relação ao quarto trimestre do ano anterior, sendo o primeiro aumento após oito quedas trimestrais consecutivas. Todavia, o crescimento registrado marcou apenas o fim da recessão técnica, o que não significa o fim da crise. Prossegue a alta taxa de desemprego e ainda havia dúvidas quanto ao futuro da economia, especialmente após diversos escândalos políticos, algo que também contribuiu para o agravamento da crise.
Desaceleração da economia chinesa e queda no preço dos commodities:
Uma causa externa é apontada como um fator relevante a crise, e esta é a desaceleração da economia chinesa por razão da crise. O Brasil tinha commodities para a exportação, porém, o país que era o principal importador dos produtos deste estava em crise, se estava em crise, reduziu-se as importações, se as importações foram reduzidas, o Brasil tinha mais commodities para venda do que consumidores, e, assim funciona o mercado, a lei da oferta e da procura, mais muita oferta e pouca demanda gera uma queda nos preços dos produtos. Os preços das commodities sofreram em 2008 sua maior retração de cinco décadas. A demanda por energia, metais e grãos despencou no segundo semestre do ano, em decorrência da recessão. A gasolina caiu 59%, o cacau subiu 31%, a maior alta dentre os produtos monitorados pelo indicador. Açúcar, ouro e suínos em pé foram as únicas demais commodities a registrar altas. Os contratos futuros de gasolina recuaram para US$ 1,0082 o galão (de 3,785 litros) para US$ 3,631 após 11 de julho de 2007 ter alcançado seu recorde. O preço do petróleo despenca de US$ 140,73 dólares em 3 de julho de 2008 para US$ 33 dólares em 24 de dezembro de 2008.

Crise política:

Há um travamento da economia brasileira que é mais decorrente dos seus problemas internos do que da crise internacional. Há alguns fatores agravantes e estes são: a crise fiscal, hídrica e a Operação Lava Jato. A crise internacional foi de grande influência na crise de 2014 no Brasil, no entanto, uma crise fiscal gerou agravo na crise financeira. O governo na tentativa de equilibrar as contas públicas, afetadas por gastos elevados e também pela queda na arrecadação tributária causada pela recessão, tenta cortar despesas. Ao mesmo tempo, o Brasil estava vivendo uma crise política que impacta a economia e a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff paralisa as ações que poderiam melhorar o cenário econômico. Em 12 de maio de 2016, o Senado Federal afastou Dilma Rousseff da presidência por 180 dias. Imediatamente, seu vice Michel Temer assumiu temporariamente o cargo. Em 31 de agosto, o Senado fez o julgamento final e removeu Dilma do cargo em caráter definitivo. Temer logo se envolveu em polêmicas devido a seus ministros que estavam sendo investigados na Operação Lava Jato, bem como ele próprio. A falta de chuvas também conduziu o Brasil a uma situação difícil. A crise hídrica trouxe sérias consequências econômicas e sociais. Em várias áreas, como na geração de energia elétrica, no abastecimento das cidades, e na agricultura. Também, um outro fator de agravo foi a Operação Lava Jato. O setor de construção também foi afetado na tentativa de coibir a corrupção. Houve uma paralisação nas obras de infraestrutura. Sem obras, a cadeia industrial e de serviços ligada à construção pesada e ao setor de óleo e gás parou de gerar emprego e renda. Sem investimentos, o Produto Interno Bruto (PIB) encolhe. A Lava Jato destruiu de 1% a 1,5% do PIB, por ano. Significa que o recesso de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016 poderiam ter sido mais leves. O impacto da Lava Jato no PIB pode passar de 140 bilhões.

Inflação e recessão brasileira

A Dívida externa do Brasil é todo aquele compromisso de dívida que foi assumido pelo país perante agentes externos. Esses compromissos são reconhecidos pela moeda estrangeiras. Os débitos são reconhecidos por agentes que investem no Brasil para obterem um retorno, que é o juro da dívida. A origem da dívida externa remonta o ano de 1824, mas, somente na ditadura a dívida deu o seu maior salto, entre as décadas 1960 e 1980. A dívida se estabilizou somente depois dos governos FHC e Lula.  Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões. A Dívida Externa Brasileira, atualmente, é a segunda maior entre os países subdesenvolvidos. Fica dividida entre dívida pública e privada. A dívida externa brasileira alcançou o valor de 312,8 bilhões de dólares, no término de 2012 e teve um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior. Na época foi adquirida uma dívida no valor de três milhões de libras esterlinas, ficando conhecido depois como “empréstimo português”. No início, o valor serviria para cobrir despesas do período colonial. Mas, na prática, significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento de nossa independência. Em 1829, surgiu um novo empréstimo, que entrou para história como o “ruinoso”, tudo aconteceu como uma forma de cobrir parcelas não pagas de uma dívida anterior. Quando houve o fechamento do empréstimo o Brasil só recebeu 52% do acordado. Os 48% restantes serviram para cobrir os juros da dívida anterior. Dois empréstimos foram considerados importantes durante o período de império (1843 e 1852), para pagamentos de débitos relativos ao primeiro empréstimo, saudado completamente apenas em 1890. A dívida foi aumentando durante a chamada republica do “café com leite”. Analisando tudo, percebermos que, o intuito foi à necessidade de garantir os privilégios da elite. Houve suspensão da dívida por 13 anos quando o Presidente Campos Salles, eleito em 1898, viajou para Inglaterra para negociar pessoalmente com os banqueiros. Com isso, o Brasil garantiu um novo empréstimo. “Como garantia do cumprimento do acordo, as rendas das alfândegas brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses”. “Em 1906 surgiu uma nova dívida graças ao início da “Política de Valorização do Café”. Foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam excedente da produção de café”. Depois de muito se falar sobre o fim da dívida externa em 2008, o que houve na verdade foi uma má interpretação da seguinte frase: “o Brasil deixou de ser um país devedor para ser tornar um país credor”. Isso só queria dizer que pela primeira vez as reservas internacionais, tornaram-se maiores que a dívida externa brasileira. A Dívida Interna do Brasil é a soma de todos os débitos assumidos por alguém junto a credores residentes no próprio país. Essa dívida pode ser normalmente de qualquer um, mas, quando se fala, de “dívida interna”, se refere aos débitos do governo seja ele federal (inclusive o Banco Central), estadual, municipal, e também às estatais.  Quando o valor desse custo supera o das receitas, o governo só tem três alternativas: emitir papel moeda, aumentar a carga tributária ou lançar títulos. A década de 1980 foi marcada pelos elevados níveis de inflação, planos econômicos maus sucedidos, taxas de juros reais negativas; o que dificultava o endividamento por títulos públicos, explicando o nível constante da dívida interna no período. Em 1990, durante o governo Fernando Collor, o Brasil experimentou uma grande abertura econômica acompanhada de um processo de privatização. Esse processo foi marcado pela substituição da divina externa para dívida interna. Todo o ajuste que foi feito na década de 1990 teve como resposta também a absorção de dívidas de Estados e municípios pelo Governo Federal. Durante o período entre 1994 e 2006, a política econômica, apesar do indiscutível êxito em estabilizar os preços, resultou também em um elevado aumento do endividamento público. Para os economistas, o endividamento interno foi alavancado como consequência da política econômica implementada, a qual combinou elevadas taxas de juros e câmbio valorizado e, como a política cambial não foi mantida, a dívida atrelada sofreu com os impactos. Recentemente no Brasil, estava acontecendo um enorme aumento da dívida interna, isso aconteceu por causa de juros e custos da política monetária e cambial e não por causa de investimentos com bens ou serviços. Em 2015, o Tesouro Nacional chegou a declarar que a dívida pública (dívida interna mais dívida externa) havia alcançado os R$ 2,6 trilhões. A Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim de 2018 entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões, Depois de encerrar 2017 acima da barreira de R$ 3,5 trilhões e em nível recorde. Atualmente, ainda não existe um limite formal para o endividamento da União. Porém, tal limite já foi discutido várias vezes e ainda pode vir a ser aprovado pelo Congresso.

O que é Inflação?
 A inflação é definida como o aumento generalizado dos preços, ou seja, quando vários produtos aumentam ao mesmo tempo. Em outras palavras, é a desvalorização da moeda. Percebemos isso quando analisamos o que comprávamos a dez anos atrás com 10 reais, hoje em dia não compramos mais a mesma quantia de produtos, não conseguimos mais exatamente por causa da inflação que cresce a cada ano.

 Como a inflação aumenta?
 A inflação está ligada diretamente ao crescimento econômico do país. Um bom exemplo é quando se tem muito dinheiro circulando, e a econômica vai bem, a população tende a consumir mais, e esse autoconsumo faz do que os produtos acabem mais rápido e os estoques fiquem esgotados e consequentemente os preços aumentam gerando a inflação. Pois assim reduz o poder de compra da população, fazendo com que consumam menos. Assim percebemos como que a inflação está ligada ao crescimento econômico do país. Isso quer dizer que a inflação é boa? De certa forma, a resposta é sim, quando se tem um bom equilíbrio, para que os preços não aumentem demais gerando uma hiperinflação. Cabe ao governo controlar isso.
 Como o governo "controla" a inflação?
O IBGE através do programa IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) feito exatamente para calcular por mês as despesas que as famílias tiveram, com base no que elas consumiram. Essa pesquisa chama-se POF (Pesquisa de Orçamentos familiares). Ao identificarem esse aumento no consumo o governo toma providências para minimizar a amplitude do crescimento econômico, pois quanto maior o crescimento maior é o impacto que que a inflação vai sofrer com as crises. Um dos meios é utilizar uma política fiscal e monetária, em que o governo aumenta os impostos e dificultam os bancos a emprestaram dinheiro para a população, isso freia o consumo e faz com que a inflação se estabilize.

Recessão:
 A recessão e caracterizada por dois trimestres consecutivos da diminuição do PIB do país. O PIB (Produto Interno Bruto) é uma medição de quanto a economia cresceu. Ou seja, a recessão diz respeito à uma efetiva contração na economia. Exemplo de recessão são as que passamos no início da crise econômica iniciada em 2014 a economia contraiu-se ver se 3,8% em 2015 3 3,6% em 2016 E se o país não está produzindo rendas as coisas ficam muito ruim gerando estragos econômicos como por exemplo a grande taxa de desemprego que afetou milhões de brasileiros.

Desindustrialização no Brasil

Conceito de Desindustrialização:
A desindustrialização é um evento econômico onde tanto o emprego industrial quanto a produção da indústria sofrem uma retração. Essa queda se dá em proporção ao emprego total e ao PIB, respectivamente. Como o próprio nome sugere, a desindustrialização é o contrário da industrialização. A Desindustrialização é definida como um processo de mudança social e econômica causada pela redução ou a eliminação da capacidade industrial de um País ou região. Um bom exemplo é a crise que ocorreu no Brasil, que afetou maior parte das indústrias que atuavam em uma grande intensidade na região, como o Polo Petroquímico, assim causando fechamento de algumas empresas e desemprego em massa.
O que poderia causar a desindustrialização:
 Às causas da desindustrialização podem surgir de uma série de variáveis e eventos econômicos como: Taxa de câmbio valorizada: torna o produto importado mais interessante que o nacional. Abertura econômica mal planejada: pode levar a falência de muitas empresas que ainda não se encontram em condições de competir no mercado internacional. Doença holandesa: é um fenômeno de mercado que ocorre quando a exportação de produtos naturais pode prejudicar a produção manufatureira. Inflação: Encarece o preço de bens de capital necessários para equipar as indústrias. Redirecionamento para outros setores econômicos: evento muito característico em países desenvolvidos. Alta produtividade na indústria: leva a uma redução no preço do produto manufaturado e consequentemente reduz a participação do setor industrial na economia. Segundo Rowthorn e Ramaswany, a desindustrialização pode ser causada por fatores internos ou externos. Os fatores internos seriam como uma mudança na relação entre a elasticidade de renda da demanda por produtos manufaturados, serviços e o crescimento mais rápido da produtividade na indústria do que no setor de serviços, assim levando "naturalmente" o processo de desenvolvimento econômico de todas às economias a se desindustrializar a partir de um certo nível de renda per capita. Os fatores externos que podem induzir a desindustrialização estão relacionados ao grau de integração comercial e produtividade das economias, ou seja, com um estágio alcançado pelo processo chamado de "globalização", assim diferentes países podem se especializar na produção de manufaturados.
Consequências da desindustrialização:
A desindustrialização é um fenômeno que tem impacto negativo sobre o potencial de crescimento de longo-prazo, pois reduz a geração de retornos crescentes, diminui o ritmo de progresso técnico e aumenta a restrição externa ao crescimento. O crescimento rápido da produtividade no setor industrial pode levar a uma redução na quantidade de empregos industriais, além disso, pode provocar uma deterioração nos termos de trocas entre países. Em outras palavras, um país cuja indústria está recrudescendo não possui bons produtos para exportar. Ainda pode se considerar que a redução na capacidade de produção da indústria pode acelerar o desaquecimento econômico. A desindustrialização pode ser benéfica dependendo da conjuntura em que o país se encontra, a redução da capacidade de produção da indústria pode ser um sinal positivo. Por outro lado, a desindustrialização pode gerar retrocessos e como consequência, pode provocar desemprego em massa e até mesmo desencadear uma recessão econômica.

O caso brasileiro:

 A uma preocupação crescente entre os economistas e o público em geral a respeito de um possível processo de desindustrialização da economia brasileira. Nesse contexto, podemos observar duas posições claramente definidas. De um lado, temos os assim chamados “economistas (Keynesiano) "Desenvolvimentistas” que defendem a tese de que a economia brasileira vem passando por um processo de desindustrialização nos últimos 20 anos, causado pela combinação perversa entre abertura financeira, valorização dos termos de troca e câmbio apreciado. Do outro lado, temos os assim chamados “economistas ortodoxos” que afirmam que as transformações pelas quais a economia brasileira passou nas últimas décadas não tiveram um efeito negativo sobre a indústria e que a apreciação do câmbio real resultante dessas reformas favoreceu a indústria ao permitir a importação de máquinas e equipamentos tecnologicamente mais avançados, o que permitiu a modernização do parque industrial brasileiro e, consequentemente, a expansão da própria produção industrial.
Isso posto, esta breve nota tem por objetivo aprofundar o debate sobre a questão da desindustrialização (ou não) da economia brasileira. Inicialmente, iremos definir de forma precisa o termo “desindustrialização” para isolar o debate em consideração de temas conexos como, por exemplo, “re-primarização da pauta de exportações” e “doença holandesa”.

Postos-chave:
 A participação da indústria na economia brasileira é cada vez menor. Alguns dados recentes sugerem que o Brasil passa por um processo de desindustrialização, fenômeno que se refere à perda acentuada da atividade industrial. Em 1985, a indústria de transformação respondia por 25% do PIB brasileiro. Desde então, foi perdendo substância e hoje em dia responde por menos do que 15% do PIB do país. O principal problema está no setor de manufaturados. É ele que abrange a produção de bens com maior complexidade. Em 1985, a indústria de transformação, aquela que converte matérias-primas em produtos, respondia por 25% do PIB brasileiro. Desde então, foi perdendo substância e hoje em dia responde por menos do que 15% do PIB do país. Em 2014, o setor chegou a 10,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A uma queda da participação da indústria no PIB brasileiro entre 1980 e 2016. Números apontam que a média do crescimento do produto interno bruto neste período foi de 2,17% ao ano, enquanto os valores brutos da indústria aumentaram na ordem de 0,66% ao ano. O aumento populacional anual foi de 1,47%, em média. Desconsiderando a indústria chinesa, houve uma retração da participação da indústria de transformação no PIB mundial da ordem de 1% entre os anos de 1980 e 2015. No Brasil, essa regressão foi da ordem de 42% no mesmo intervalo. O que mais chama atenção, certamente, é que a periodização da desindustrialização brasileira coincide com o início e o desenrolar da crise estrutural de crescimento e desenvolvimento pela qual passa o país. Desde 1980, o país não cresce a taxas suficientes, não gera empregos de qualidade e a expectativa de melhoria no futuro e de realização do brasileiro encontra-se cada vez mais em estado de decomposição.

Dívida externa:
O Brasil saltou da sexta para a terceira posição na lista dos países com o maior volume de dívida externa, ficando atrás apenas da Espanha, o segundo mais endividado, e dos Estados Unidos, que lidera o ranking. Dados do FMI mostram que a dívida externa brasileira total atingiu 750 bilhões de dólares (o equivalente a 1,8 trilhão de reais), ou 33,4% do Produto Interno Bruto (1,01% do PIB global). A dívida externa norte-americana é a mais alta do mundo, chegando a 5,5 trilhões de dólares no fim de 2013, enquanto a Espanha deve 1,4 trilhão de dólares. Mas há uma diferença de peso entre o primeiro e o segundo caso: para os Estados Unidos, esses créditos externos representam 34% de seu Produto Interno Bruto, enquanto para os espanhóis, a dívida equivale a 103% de sua economia. Na lista dos maiores credores do mundo figuram o Japão (3 trilhões de dólares) e a China (1,6 trilhões de dólares). Esta, em 2006, antes da grande tormenta financeira, ocupava a sétima posição na mesma classificação. A Alemanha, que era o segundo maior naquele ano, encerrou 2013 como o terceiro grande credor mundial, com 1,6 trilhões de dólares emprestados a outros países.

Dívida interna:
Portugal ocupa o quinto lugar na nossa lista, com uma dívida pública que já atingiu 120,8% do PIB. Itália ocupa o quarto lugar em nossa lista com uma dívida pública que atinge 130,3% do PIB e chegou a 1,9 trilhão de dólares ($R 7,2 trilhões). O Líbano ocupa o terceiro lugar na lista, com uma dívida pública que atingiu 150% do seu PIB em 2018. A Grécia está no segundo lugar da lista com uma dívida que atinge 188,1% do seu PIB. Com a adesão à UE, que teve lugar em 2001, o governo grego pôde permitir-se tomar créditos baratos de outros países europeus. O Japão lidera a nossa lista, assim como a do FMI, com uma dívida que atinge 238,3% de seu PIB

Considerações Finais

Os gastos e investimentos dentro e fora de um país refletem diretamente em seu desenvolvimento e implicam em questões que já acontecem naturalmente entre governos, como a desindustrialização. Contudo, no Brasil a crescente e intensidade foi maior que o esperado, já que passou um período de ascensão industrial com empregabilidade em massa. Sem estruturas para lidar com a falta de demanda e desvio para setores de serviço (não industriais), o desequilíbrio na economia implicou no aumento percentual inflacionário e em dívidas acumuladas, mesmo seu valor estando bem abaixo de países com a economia em alta.

Referências:




[1] Alunos
[2] Orientador

POS-VERDADE



 PÓS VERDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO  

 Yuri Oliveira


 Wagner Aragão



     Pedro Oliveira lima3° C-M

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     Gabriella Durier Cavalcanti de brito 3° C-M

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                                                                        Resumo
  A globalização tornou-se realidade e cresce progressivamente todos os dias, proporcionando a população maior participação no que diz respeito a divulgação de pensamentos, ideias e informações. O alcance das informações é quase que ilimitado e a disseminação de ideias errôneas são constantes por meio de um dos principais veículos de comunicação - as redes sociais. Diante esse cenário temos a notável presença de conhecimentos que contradizem princípios em diversas áreas, esses conhecimentos recebem a nomenclatura de “Pós-verdade”. Por esse motivo disponibilizamos esse artigo com a pretensão de investigamos um assunto tão significativo e merecido de discussão, por meio de pesquisas pautadas em uma orientação pedagoga objetivando a compreensão sobre o tema.

Abstract: Globalizai-o has come true and is growing progressively every day, providing the population with greater participation in the dissemination of thoughts, ideas and information. The range of information is almost unlimited and the spread of misconceptions is constant through one of the main vehicles of communication - social networks. Faced with this scenario we have the remarkable presence of knowledge that contradicts principles in several areas, this knowledge receives the nomenclature of "Post-truths". For this reason we make this article available with the intention of investigating such a significant subject and deserved of discussion, through research based on a pedagogical orientation aiming at understanding the subject.             

Palavra-Chave: Pós-verdades. Impactos Sociais, Achismo, Mitos
                                                                                                                         
  Para compreendemos esse assunto tão amplo precisamos nos elucidarmos de sua origem. O termo " Pós Verdade" tem sua aparição no ano de 1992, utilizado por um dramaturgo - autor de peças de teatro - americano. Com o desenvolvimento tecnológico o crescimento foi beneficiado e adquiriu maior acessibilidade por meio das redes sociais, sendo um termo frequentemente usufruído. A uma ignorância por parte de muitos que confundem a "Pós Verdade" com outro termo recorrente atualmente, as “Fake News", é significativo realizarmos uma dicotomia entre esses dois termos. Enquanto a Pós Verdade pode ser entendidas a grosso modo como às opiniões e os apelos emocionais valendo mais que os fatos, as Fake News, são notícias falsas, que objetivam caluniar, mentir. A ideia do Pós Verdade esta pautado em opiniões que valem mais que a verdade dos fatos, assim como o julgamento criado pelas pessoas por crenças pessoais e emocionais sejam de extrema importância, colocando de lado a verdade.                                                                    

 Características da pós verdade

  A principal característica da pós verdade é a desinformação que tem como conceito confundir e enganar com a finalidade de influenciar na opinião das pessoas, juntamente com a falta de interesse em saber a realidade e a origem das informações, com o aumento do uso das redes sociais a onda da desinformação está em constante crescimento pois as pessoas tem usado esses meios de comunicação como fonte de informação sem se preocupar com suas origens.           
   
Exemplos de pós verdade      
                                                                      
  Eleições de 2016 na EUA: a empresa Cambridge analítica que revolucionou o Market politico eleitoral utilizando os dados do Facebook, ela criou que com base nós dados que você preenche ou curtir etc.. ela consegue com 85% de acerto determinar qual o seu sexo, cor de pele, qual partido você gosta, Trump usou isso a favor dele conforme os usuários iam preenchendo os dados ela sabia o que aquelas pessoas gostariam de escutar ,dessa forma ele ia modelando seus discursos e entregar aquela pessoa exatamente o que ela quer. A vacina causa doenças: estão fazendo uma associação relacionada a vacinação contra o sarampo e acabar desenvolvimento uma doença complicada chamada altísmo, essa mentira ocorreu quando médico foi pago pra mentir falar que ao invés da vacina curar ela causava doenças, essa mentira se espalhou muito rápido com ajuda das redes sociais, por conta disso muitos pais estão deixando de vacinar seus filhos e assim fazendo que seus filhos corram riscos graves de desenvolver doenças. Terra plana um grupo de teóricos ou pessoas que acreditam em suas mentiras, eles não acreditam na terra convencional que conhecemos (redonda) elas acreditam que a terra e uma superfície plana, e que envolta dela temos um muro de gelo                       

Terraplanismo

  O terraplanismo no séc 21 , A terra já era considerada esférica desde os tempos de Pitágoras a mais de 2 mil anos atrás a.c, contudo Aristóteles cm seus estudos e cm achismo , tinha com sua opinião da terra ser redonda, dentre estas Discussões, entre ser ou n ser, houve o caso de um indivíduo Fidalgo Português, atravessar pelas águas do planeta terra , de um lado a outro e concluir que realmente a terra n era plana, pelo fato de uma das características dos terraplanistas acharem que por a terra ser plana, em suas bordas ter grandes paredes de gelo que jogavam para o espaço, Nos tempos atuais em 2014 por exemplo o grupo terraplanistas ganhou mais forças até mesmo pelas redes sociais, cm grupos em redes , e assim tomando mais força cada vez mais pelo fato de diversas pessoas acreditarem mas em notícias recebidas sem ter seu aprofundamento nelas.

 Pós verdade e política

  No cenário político a "pós verdade" se tornou Central, usando frequentemente muitas publicações soltas, sem o pingo de necessidade de esclarecimento ou definição em suas publicações.
  Os dois importantes acontecimentos no cenário político foi a eleição de Donald Trump com o presidente dos Estados Unidos e a decisão da saída da Grã-Bretanha da União europeia, chamada de "Brexit".
  As duas fizeram uso de mentiras em suas campanhas, como por exemplo: que a permanência na União europeia custava a Grã- Bretanha US$ 470 milhões por semana no Brexit, e também que Barack Obama é uns do fundador do estado Islâmico no caso da eleição de Trump.
  Os políticos sempre mentiram em suas falas, campainhas e isso é usado como estratégia política, mas em 2016, Donald Trump atingiu outro nível.

     Consequências da pós verdade

  Um dos principais pontos da pós verdade e que ela em determinados aspectos, ela pode deixar você muito doente ou até te levar a morte.
  No caso das vacinas as pessoas que acreditam nas teorias da pós verdade que diz que as vacinas não curam  e sim reduz seu tempo de vida porque o governo que se livras do tanto extremo de habitantes, e com isso pessoas deixam de tomar a vacina e com isso acaba ficando exposto a várias doenças e com isso tem chance de contrair uma doença muito grave que pode te deixar muito doente ou até te matar.
  Também tem casos de pessoas que foram que foram presas por crimes que não cometeram, nesse caso vou citar o estupro, um determinado cidadão e acusado de estupras uma pessoas, mais esse cidadão não cometeu nenhum crime, aí ele acaba sendo preso injustamente e outros presos que não toleram estupro chegam até a matar esse cidadão aí daqui que prove que ele e inocente ele já pagou com sua vida.

Conclusão

  A pós verdade se entende como uma coisa que a pessoa passa a imaginar ou acreditar exemplo muitas pessoas coloca na mente aquilo que quer acredita uns acredita que algo vai fazer mal só em você utilizar, coisas que as vezes não faz nem mal mais só em as pessoas a acreditar que vai fazer pra ela passa a fazer mal e essa ação na maioria das vezes acabam ficando a pessoas a morte.

Referências

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/download/892/665&ved=2ahUKEwjd0qGi6oDmAhXiCrkGHapZDTwQFjABegQIARAB&usg=AOvVaw2LoqnR3jrJTaXXjk8bnv2a