Edílson Souto Freire
Educandas: Ellen Ionara,
Gabriela Durier, Gabriela Bispo, Yasmim Bonfim, Mayane
Série: 3º C
Matéria: Física
Educador: Samuel
Relatório: Pilha de água Sanitária
O anatomista italiano, Luigi Galvani, durante longo período
defendeu a teoria da “eletricidade animal”, devido a um experimento feito com
uma rã e a análise de suas contrações. Para provar que o experimento estava
incorreto e, consequentemente a teoria, errada, Alessandro Volta fez um
circuito formado por uma solução eletrolítica afirmando que a eletricidade não
se originava dos músculos da rã, mas sim dos metais e que os tecidos do animal
é que conduziam essa eletricidade. Nascia então, o que engatilharia a primeira pilha.
Todavia, novas pilhas foram criadas como forma de demonstrar que a eletricidade
tratasse de cargas elétricas, tão quanto a pilha de água sanitária, onde há
oxidação gerando perda de elétrons para um polo positivo que ganhará elétrons,
fornecendo energia. Assim como em pilhas, na biologia a energia utilizada pelos
seres vivos deriva de reações metabólicas
de oxidação-redução, caracterizadas por uma troca de elétrons (sempre
acompanhada de um deslocamento de prótons na mesma direção). Essas reações
podem liberar grande quantidade de energia, sendo catalisadas por enzimas
específicas chamadas oxidoredutases, com
a contribuição de algumas coenzimas, sendo as mais importantes NAD + (nicotinamida adenina
dinucleótido) e FAD
(flavina adenina dinucleótido) fundamentais para processos
químicos e físicos.
Objetivos
Desenvolver conhecimentos acerca da eletricidade e sua
condução, atribuindo fatores físicos e químicos em um experimento demonstrativo
e elucidativo, com métodos eficazes e cálculos importantes para a comprovação
matemática das correntes, tensões e o diferencial de potencial. A verificação
em um multímetro, demonstrou as elevações e queda de uma mesma pilha, devido ao
seu desgaste e processo de corrosão do cobre, finalizando com a medição de um circuito
em série para analisarmos força do brilho e sua duração.
Procedimento experimental
Pilhas eletroquímicas possuem correntes que podem dar ou
receber elétrons. A pilha de Alessandro Volta, conhecida como pilha voltaica, é
formada por discos de materiais diferentes. Por exemplo “são colocados um disco
de prata, um disco de zinco por cima e um disco de papelão embebido em uma
solução de salmoura”. Para a construção de uma pilha parecida, foram
necessários encontrar tubos de plástico para colocação dos materiais, água
sanitária (que não cobriu totalmente o objeto), fio de cobre desencapado para
maior condutibilidade com a ponta enrolada no final, garantindo resultados
melhores; alumínio de latinhas lixado, sendo retirado o resíduo; os dois (cobre
e alumínio) pendurados por uma abertura na tampa do plástico e vedada com cola
quente. Os polos negativos e positivos, com a liberação e recebimento de
elétrons, possibilitaram que a corrente elétrica ligasse o led, parte final do
experimento.
Materiais
·
Fio de cobre
·
Alumínio em lata
·
Água Sanitária
·
Tubos de plástico
·
Led
·
Cola quente (para
evitar a saída da água)
Resultados e discussão
Então, como vimos anteriormente a pilha de
dioxirredução foi uma das primeiras pilhas a serem inventadas e utilizamos até
hoje no nosso dia a dia, como por exemplo: as pilhas utilizadas em controles
remotos. Mas é claro que ao longo dos anos sofreram algumas modificações. Para
um melhor aprendizado e conhecimento de algo que utilizamos no nosso dia a dia,
fomos desafiados a montarmos uma pilha de dioxirredução utilizando materiais
recicláveis como lata de alumínio, tubete, fio de cobre, e também água
sanitária. Fizemos a medição em um multímetro e a nossa pilha chegou a 2,1
volts, conseguimos ligar uma luz de led vermelha utilizando somente a energia
de nossa pilha. Começamos assim, a fazer um experimento em série com a ajuda do
professor, usamos duas das nossas pilhas conectadas uma na outra e ligamos a um
multímetro. O resultado da FEM foi igual a 3,8 volts, em seguida, conectamos as
pilhas e multímetro a uma resistência que resultou em 3,1 volts, então
percebemos uma diminuição dos volts
por que há perda de tensão, que foi igual a 0,7v (pois a tensão fica dentro do
gerador). Usamos a formula u= E - ri substituindo por u= 3,1, E= 3,8, ri=0,7,
depois de calculado o nosso resultado final, que foi 0,6 mA.
Conclusão
O Experimento com a pilha foi de grande importância para
nosso aprendizado, pois para ser realizado, foram necessárias várias pesquisas,
além do que já havia sido apresentado pelo professor, em sala de aula. Entendemos
que a descoberta da pilha se deu, por conta de uma experiência realizada por
Luigi Galvani com rãs, onde ele acreditava que as contrações dos músculos das
rãs armazenavam energia e os metais eram apenas os condutores. Já o físico
Alessandro Volta, não acreditava nessa teoria, então ele realizou novamente o
experimento utilizando metais diferentes, onde chegou à conclusão de que a
eletricidade não se originava dos músculos das rãs, mais sim do contato de
materiais distintos. Foi então que para comprovar sua teoria, ele criou a
primeira pilha em 1800.
Aprendemos também que o gerador é um dispositivo eletrônico
que utilizamos para converter qualquer forma de energia, como a energia química
em energia elétrica. As pilhas e baterias são exemplos de energia que mais
utilizamos ultimamente. Quando precisamos de uma diferença de potência que não pode
ser fornecida apenas por um gerador, utilizamos a associação de geradores, que
pode ser em série ou paralelo. Na associação em série, todos os geradores são
percorridos pela mesma corrente elétrica. Esse tipo de associação é a que mais
utilizamos em aparelhos domésticos como, brinquedos e controles remotos.
Onde as pilhas são colocadas em posições contrárias, onde o polo positivo
liga-se ao polo negativo da outra pilha. Já a associação em paralelo é muito
pouco utilizado, pois mesmo com o circuito desligado, a associação de geradores
tende a manter-se ligada, consumindo energia da própria associação. Essa
associação é mais utilizada entre duas baterias de carro, para que a voltagem
se mantenha, mais a corrente final dobre. Assim fica mais forte e com maior
reserva de energia. Depois de todos esses aprendizados nos reunimos para a
confecção da pilha, onde cada um pode compartilhar o que havia aprendido,
e assim conseguimos confeccionar a nossa pilha. Utilizamos materiais
recicláveis como tubet, fio de cobre, o alumínio de latinha de refrigerante,
também utilizamos o hipoclorito de sódio (água sanitária). Algumas dificuldades
na elaboração do relatório, mais temos a consciência de que devemos sempre dar
o nosso melhor, pois um relatório é sempre de muita importância em qualquer
atividade que chegamos a fazer.
Por fim, aprendemos que podemos converter energia química
em energia elétrica, por meio de reações espontâneas, onde há
transferência de elétrons chamados de reações de oxirredução, onde simultaneamente
ocorre a redução e a oxidação.
Glossário
Anatomista- Profissional que estuda as estruturas que
formam o corpo humano.
Carga Elétrica- A carga elétrica é uma propriedade das partículas elementares que compõem o átomo.
Carga Elétrica- A carga elétrica é uma propriedade das partículas elementares que compõem o átomo.
Contrações- Ação ou efeito de contrair (encolher).
Converter - Sofrer mudança, transformação, alteração ou ser alvo dessa mudança; mudar, transformar.
Elétrons- Os elétrons são partículas de carga negativa que ficam girando ao redor do núcleo atômico e possuem massa 1836 vezes menor que a dos prótons e nêutrons.
Energia Química - Energia química é um tipo de energia potencial armazenada nas ligações químicas entre os átomos da matéria, sendo liberada a partir da quebra dessas ligações.
Energia Elétrica - A energia elétrica é a principal fonte de energia do mundo, produzida a partir do potencial elétrico de dois pontos de um condutor.
Oxidação- Oxidação é um processo de perda de elétrons por parte de um átomo, grupo ou íon que resulta no ganho desses elétrons por outra espécie, modificando assim a substância
Oxirredução é
uma reação química em que há a ocorrência de oxidação e redução de átomos de
substâncias (espécie química) presentes no processo.
Redução- Em Química, a redução consiste na diminuição algébrica da carga formal ou do número de oxidação de uma espécie química.
Redução- Em Química, a redução consiste na diminuição algébrica da carga formal ou do número de oxidação de uma espécie química.
Referências
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